Comportamento do mercado em 10.11.2014
O Ibovespa, em dia de agenda esvaziada, iniciou ascendente, apoiado nos positivos futuros dos índices de Nova York e das bolsas europeias em alta.
Todavia, sem maiores notícias favoráveis, o índice começou a sofrer pressões vendedoras a partir das 13h, acentuadas hoje pelo volume financeiro reduzido em relação à média do mês (R$6,5 bilhões até o dia 7), entrando definitivamente em campo negativo após às 14h e prosseguiu deslizando até seu fechamento – quase na mínima do dia.
Em verdade, externamente, dados mais significativos nesta semana somente a partir da próxima 5ª feira (13.11), com China e Japão, seguidos de Alemanha, França e EUA, na 6ª feira (14.11) (vide agenda na pg. 3).
No mais, monitorar declarações de membros do Fed ao longo dos próximos dias. Domesticamente, acompanhar os balanços 3T14 de empresas, em sua última semana, e as vendas a varejo na 6ª feira (14.11).
No índice, os setores com mais fracos desempenhos foram: Petróleo/Petroquímico; Siderurgia/Mineração; Bancos; e Serviços Financeiros.
Os destaques individuais ponderados negativos foram: PETR4 (R$13,98; -2,03%; giro R$494 milhões); PETR3 (R$13,41; -2,61%; giro R$176 milhões); VALE5 (R$20,18;-2,51%; giro R$152 milhões); BBAS3 (R$25,00; -3,81%; giro R$165 milhões); e VALE3 (R$23,30; -3,00%; giro R$70 milhões).
O índice doméstico fechou aos 52.725 pts (-0,93%), acumulando -3,48% no mês,+2,37% no ano e +0,91% em 12 meses. O giro da Bovespa foi de R$4,808 bilhões, sendo R$4,644 bilhões no mercado à vista, com o volume do Ibovespa em R$3,943 bilhões.
No último dado disponível, a bolsa brasileira registrou ingresso de capital externo de R$346,842 milhões no último dia 6 de novembro, com saldo positivo de R$592,559 no mês(-R$967,101 milhões em outubro; +R$4,225 bi em setembro; +R$1,917 bi em agosto; +R$3,482 bi em julho; +R$1,374 bi em junho; +R$5,321 bi em maio; +R$1,936 bi em abril; e +R$2,944 bilhões em março) e acumulando R$21,479 bilhões em 2014.
O dólar comercial (interbancário) fechou cotado a R$2,5550 (-0,43%), +3,36% no mês, +8,45% no ano e +10,37% em 12 meses. Nos juros futuros (DI), o dia foi de ajustes, com as taxas mais curtas levemente positivas e as mais longas ligeiramente negativas.
Indicadores.
No Brasil, a primeira prévia do IGP-M de novembro foi de +0,51%, versus -0,07% na primeira prévia de outubro – consenso de mercado em +0,58%.
Os seus subíndices assim variaram: o IPA-M em +0,65% (-0,24% na primeira prévia de outubro); o IPC-M em +0,29% (+0,30 na primeira prévia de outubro); e INCC-M em +0,16% (+0,09% na primeira prévia de outubro). O indicador acumula +2,57% em 2014 e +3,18% em 12 meses.
A balança comercial registrou déficit de US$747 bilhões na primeira semana de novembro, com exportações de US$4,219 bilhões e importações de US$4,966 bilhões. O saldo negativo em 2014 aumentou para US$2,618 bilhões, com exportações de US$196,184 bilhões e importações de US$198,802 bilhões.
Agenda da semana.
No Brasil, IGP-M e balança comercial (10) e vendas a varejo (14);
nos EUA, estoques no atacado (12), dados de seguro-desemprego (13) e vendas no varejo (14);
na Alemanha, IPC (13) e PIB 3T14 (14);
França, IPC (13),
na China, vendas a varejo e produção industrial (13).
E no Japão, produção industrial e capacidade instalada (13) e PIB 3T14 (16).
Confira no anexo o relatório completo sobre o comportamento do mercado em 10.11.2014