Comportamento do Merccado em 06.11.2014
Obs.: A Petrobras informou, nesta noite, que a partir de amanhã, dia 7, a gasolina sofrerá um reajuste de 3% e o óleo diesel um aumento de 5%, para as refinarias, não estando ainda computados impostos incidentes sobre os produtos.
O Ibovespa iniciou decaindo e logo em seguida, basicamente, passou a circundar os 52.700 pts (-1,86%) ao longo de todo o pregão, com curtas variações até seu fechamento.
Nos EUA, na véspera da divulgação do payroll (criação de vagas na economia) dos EUA, o otimismo tomou conta de Wall Street, com o Dow Jones e o S&P500, mais uma vez, renovando hoje suas pontuações recordes de fechamento, em 17.554 pts (+0,40%) e 2.031 pts (+0,38%).
No índice, os setores com mais fracas performances foram: Bancos; Bancos; Petróleo/Petroq.; Siderurgia/Mineração; e Serv.
Financeiros. Os destaques individuais ponderados negativos foram: ITUB4 (R$35,55; -3,63%; giro de R$432 milhões); PETR4 (R$14,06; -2,36%; giro de R$774 milhões); BBDC4 (R$35,95; -2,15%; giro de R$299 milhões); PETR3 (R$13,55; -2,24%; giro de R$229 milhões); ITSA4 (R$9,59; -3,71%; giro de R$158 milhões); e BBAS3 (R$25,35; -4,23%; giro de R$238 milhões).
O índice doméstico fechou aos 52.637 pts (-1,98%), acumulando -3,64% no mês,+2,19% no ano e -1,40% em 12 meses. O giro da Bovespa foi de R$6,559 bilhões, sendo R$6,302 bilhões no mercado à vista, com o volume do Ibovespa em R$5,484 bilhões.
No último dado disponível, a bolsa brasileira teve entrada de capital externo de R$100,010 milhões no último dia 4 de novembro, somando saldo positivo de R$182,110 (-R$967,101 milhões em outubro; +R$4,225 bi em setembro; +R$1,917 bi em agosto; +R$3,482 bi em julho; +R$1,374 bi em junho; +R$5,321 bi em maio; +R$1,936 bi em abril; e +R$2,944 bilhões em março) e acumulando R$21,079 bilhões em 2014.
O dólar comercial (interbancário) fechou cotado a R$2,550 (+1,47%), +3,16% no mês, +8,23% no ano e +11,74% em 12 meses. Nos juros futuros (DI), as taxas tornaram a subir hoje, deslocando para cima a curva da estrutura a termo da taxa de juros, principalmente, sua ponta mais longa, com destaque de elevações a partir do DI outubro/16.
Indicadores.
No Brasil, o IBGE informou que a taxa de desemprego nacional trimestral, mensurada através da Pnad contínua (pesquisa nacional por amostra domiciliar), foi de 6,8% no 2T14, versus 7,1% no 1T14 e de 7,4% no 2T13.
A população desocupada baixou para 6,8 milhões de pessoas no 2T14, ante 7,0 milhões de pessoas no 1T14 e 7,3 milhões de pessoas no 2T13.
A FGV Fundação Getúlio Vargas divulgou que o IGP-DI variou +0,59% em outubro, ante +0,02% em setembro - consenso em +0,46%. Os seus subíndices assim variaram: o IPA-DI em 0,73% (-0,18% em setembro); o IPC-DI em +0,43% (+0,49% em setembro); e o INCC-D em 0,17% (0,15% em setembro). O indicador passou a acumular +2,22% em 2014 e +3,21% em 12 meses.
Agenda da semana.
No Brasil, IGP-DI, ata do COPOM (reunião de 29/10/2014) e dados de veículos / Anfavea (6) e IPCA (7); nos EUA, ADP geração privada de empregos (5), dados de seguro-desemprego, produtividade e custo de mão de obra (6) e crédito ao consumidor, taxa de desemprego e criação de vagas na economia (payroll – destaque da semana) (7);
na Alemanha, pedidos de fábrica e PMI Varejo (6) e produção industrial e balança comercial (7);
na França, PMI Varejo (6) e balança comercial e produção industrial (7);
no Reino Unido, produção industrial e taxa de juros (Banco da Inglaterra – BoE) (6) e balança comercial; na zona do euro, taxa de juros (Banco Central Europeu - BOE) (6).