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Saúde

05 de Junho de 2021 as 03:06:42



SPUTNIK V e COVAXIN - ANVISA Aprova Importação das Vacinas


Anvisa decide recomendar importação das vacinas Sputnik V e Covaxin
com restrições ao uso
 
A ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária decidiu, em reunião nesta 6ª feira. 04.06, recomendar a importação excepcional e temporária da vacina russa Sputnik V e da vacina indiana Covaxin.
 
Segundo informou o diretor do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), Kirill Dmitriev, primeiros lotes da vacina russa serão entregues em julho.
 
Relator do processo, o diretor da Anvisa Alex Machado Campos, votou por recomendar a autorização para importar as duas vacinas, mas com condicionantes, limitando os imunizantes somente ao público adulto saudável. Campos votou a favor de que as vacinas sejam aplicadas em, no máximo, 1% da população nesse momento.
 
O pedido de autorização para importação da vacina russa foi realizado por governadores do Nordeste. O consórcio de estados já fechou acordo para a compra de 37 milhões de doses do imunizante russo e aguardava apenas a autorização da agência reguladora brasileira. O pedido de autorização para a Covaxin foi solicitado pelo próprio Governo Federal.
 
O secretário de saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, comemorou a notícia no Twitter.
 
Condicionantes para importação
 
Seguindo recomendações do corpo técnico da Anvisa, ainda há "incertezas técnicas" com relação às vacinas, por isso foram recomendadas uma série de condicionantes para a importação dos imunizantes.
 
O gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos, Gustavo Mendes Lima Santos, no seu parecer técnico, afirmou que a Sputnik V só deve ser autorizada para uso em adultos saudáveis, e que os estados que pediram a autorização de importação deverão suspender a importação, distribuição e uso da vacina caso a Anvisa ou a Organização Mundial da Saúde (OMS) reprovem o uso emergencial da Sputnik V futuramente.
 
Santos também apontou como condicionante que as vacinas destinadas ao Brasil sejam provenientes de plantas produtivas russas inspecionadas pela Anvisa, entre outros requisitos.
 
Sputnik e Anvisa
 
Em 26 de abril, a Anvisa havia rejeitado o pedido de importação da Sputnik V feito por governos estaduais do Nordeste. Na ocasião, a agência alegou falta de informações suficientes para garantir a segurança, a qualidade e a eficácia da vacina.
 
O Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) afirmou acreditar que a decisão da Anvisa poderia ter motivações políticas, negando a existência dos problemas apontados pela agência reguladora ao não autorizar o uso da vacina.
 
A Sputnik V já foi aprovada em 66 países, ocupando a segunda posição mundial em aprovações de reguladores estatais. A vacina tem eficácia de 97,6%, baseando-se na análise dos dados de 3,8 milhões de russos vacinados, sendo esta porcentagem mais alta do que a eficácia revelada antes na revista científica The Lancet (91,6%), de acordo com o RFPI e o Centro Gamaleya.


Fonte: AGENCIA BRASIL.





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