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Economia e Finanças

09 de Abril de 2015 as 14:04:13



FITCH - Agência mantém 'rating' do Brasil, mas com perspectiva negativa


Agência de classificação mantém nota do Brasil, com perspectiva negativa
 
A agência de classificação de risco Fitch manteve a nota de crédito do Brasil em BBB, mas revisou a perspectiva do país de estável para negativa.
 
A mudança, segundo comunicado da Fitch, divulgado hoje, ocorreu em razão do
 
"contínuo fraco desempenho da economia brasileira, o aumento dos desequilíbrios macroeconómicos, a deterioração fiscal e um aumento da dívida pública com pressão sobre o perfil de crédito soberano do país".
 
A nota (rating) é a classificação dada a empresas públicas ou privadas por essas instituições especializadas em análise de crédito. Essas agências avaliam a capacidade e a disposição do emissor de um título em honrar, pontual e integralmente, os pagamentos de sua dívida. O rating é um indicador relevante para os investidores, uma vez que fornece sinalização a respeito do risco de crédito da dívida de uma empresa ou país analisado.
 
Para a Fitch, enquanto o governo iniciou um processo de ajustes para aumentar a credibilidade e a confiança, riscos negativos relacionados com a aplicação e durabilidade  persistem,
 
“especialmente no contexto de um ambiente político e económico desafiador”.
 
E acrescenta:
 
“Choques internos e externos adicionais poderiam minar o ritmo e o alcance do processo de ajuste”.
 
Na avaliação da Fitch, entre outras motivos, as contas fiscais do Brasil se deterioraram acentuadamente em relação ao ano passado, com o déficit atingindo 6,5% do PIB, sendo este
 
“o  primeiro déficit primário em vários anos.”
 
E observa:
 
“A relação da dívida com o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou para 58,9% em 2014, em comparação com a média de 52,8% durante o período 2010-2013”.
 
Os técnicos, entre outras avaliações, levaram em conta o crescimento da economia brasileira de apenas 0,1% em 2014. Segundo a Fitch, o processo de ajuste em curso, se efetivamente implementado, poderia levar a uma retomada da confiança e do crescimento em 2016, mas o crescimento provavelmente permanecerá baixo.
 
O Ministério da Fazenda não se manifestou sobre o comunicado da Fitch.


Fonte: Agência Brasil e Redação





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