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Franchising

28 de Julho de 2011 as 08h:57



ARTIGO: O potencial empreendedor do Brasil


 

 

Percebemos um forte vigor. De 2000 a 2008 aumentou de 4,1 milhões para 5,7 milhões o número de micro e pequenas empresas no País. Elas empregam, hoje, mais de 50% dos 24,9 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Fantástico para observamos a vitalidade do Brasil, ainda, é que desse número de empregos criados, 64,9% estão no interior.

 

No Rio Grande do Sul, dados da Junta Comercial mostram que no período de 2006 a 2010, o número de criação de empresas apresentou um crescimento de 72,03%. Ou seja, de 42.728 em 2006 para 73.507 em 2010.

 

Pata agregar, o Brasil ganha destaque internacional em número de empresas juniores, mesmo que elas tenham nascido na França. São organizações que funcionam nas universidades como laboratório de prática empreendedora.

 

Com todas essas observações, um cenário positivo nos possibilita desfrutar de um excelente potencial empreendedor. Capital, esse, que é uma das condições para a promoção do desenvolvimento econômico e social de uma nação.

 

É verdade, o setor empreendedor cresce sobrevivendo com controvérsias. Ficamos extremamente preocupados com os constantes alertas dados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) quando destacam o elevado número de tributos que o brasileiro paga, 61 conforme divulgam.

 

A nossa carga tributária, segundo também o IBPT, situa-se em torno de 35% do PIB, posicionamento o Brasil como líder em arrecadação tributária nas Américas, o que constrange e inibe o desenvolvimento de qualquer projeto empreendedor.

 

E, pior. Estamos assistindo um movimento dos órgãos de arrecadação no sentido de estarem, cada vez mais, próximos a um monitoramento total de qualquer atividade econômica no País.

 

Menos mal que a imprensa hoje destaca que o Governo Federal, por iniciativa da Presidente Dilma, propõe estudo de redução gradual da carga de tributos incidentes sobre as folhas de pagamentos das empresas. Já é uma notícia especial.

 

Não que sejamos contra impostos, taxas e contribuições, mas o que nos deixa preocupados é o efetivo retorno desse elevado custo à sociedade em termos de serviços que devem ser, por natureza, obrigação do Estado.

 

Aliado a esse aspecto do custo fiscal, assistimos ainda um pesado sistema burocrático, tanto na legalização quanto na extinção de empresas, o que muitas vezes termina impedindo iniciativas que poderiam perfeitamente florescer. Isso, para não falar no custo e na complexidade de acesso ao custo do dinheiro no Brasil.

 

Experimente implantar no Brasil um restaurante ou uma farmácia para verificar o volume de passos exigidos pela burocracia. Examine isso em termos de custo e tempo, principalmente tempo, que é a variável que o empresário mais preza. Dinheiro vale é no tempo!

 

Mas, ainda otimista, o vigor da nossa economia ilustra o Brasil que temos. Constamos com o nosso entusiasmado mercado de consumo interno.  Hoje, no país somos quase 200 milhões de habitantes. Veja isso sob o ponto de vista de consumo. Que enorme potencial! Aqui, só um desafio: velocidade em infra-estrutura e logística. 

 

Políticas públicas eficazes para o desenvolvimento da cadeia produtiva são os maiores recursos que dispomos para a expansão da economia brasileira e o sucesso de todo o setor empreendedor que trabalha com força. Contudo, sem estradas e outras viabilidades de transporte, o gestor tem os seus custos elevados, pressão inflacionária e, logo, comprometimento acentuado na competitividade internacional.

 

Sei que a tarefa do poder público é grande e até mais abrangente do que levanto. Mas  tenho esperança de que os governos que há pouco assumiram encararem toda a questão como uma necessidade de Estado, sem qualquer vinculação partidária.

 

Afinal, nossos empreendedores têm mostrado que, quando instigados e quando encontram um ambiente amigável, respondem mesmo para o bem da nossa Nação.

 

Por José Luiz Amaral Machado

Economista da Gerencial Auditoria e Consultoria

Porto Alegre – RS

www.gerencialconsultoria.com.br 

  

 



Fonte: WH Comunicação, José Luiz Machado





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