Movimento do Mercado em 14.11.2014, 6ª feira
O Ibovespa abriu decaindo e operou boa parte do pregão não distante dos 51 mil pts. Entretanto, pouco depois das 14h, foi reagindo e, na hora final de negócios, passou a oscilar ao redor da estabilidade, com curtas variações.
Resumidamente, a Petrobras divulgou que adiou a publicação de seu balanço 3T14, impactando assim, em um primeiro momento, negativamente o papel, e induzindo o índice a sofrer pressões vendedoras.
Porém, na 6ª feira, 14.11, também foi o dia final da “zeragem” do vencimento de opções sobre ações, cujo exercício findará na próxima 2ª feira, 17.11 – mercado do qual a Petrobras PN (PETR4) é um dos carros-chefes. Assim, normalmente, nesta época se acirra a briga entre “comprados e vendidos” em opções, trazendo maior volatilidade ao índice doméstico.No índice, os setores com piores desempenhos foram: Petróleo/Petroquímico; Infraestrutura; Consumo; e Energia Elétrica.
Os destaques individuais ponderados negativos foram: PETR4 (R$13,20; -2,94%; giro R$690 milhões);PETR3 (R$12,78; -2,67%; giro R$253 milhões); ABEV3 (R$15,82; -1,13%; giro R$231 milhões); CCRO3 (R$16,11; -3,53%; giro R$116 milhões); CMIG4 (R$12,59; -4,19%; giro R$92 milhões); BBAS3 (R$24,54; -1,49%; giro R$259 milhões); CSNA3 (R$7,04; -3,56%; giro R$81 milhões); e BBSE3 (R$31,00; -0,96%; giro R$144 milhões).
O índice doméstico fechou aos 51.772 pts (-0,14%), acumulando -2,72% na semana, -5,23% no mês,+0,52% no ano e -3,14% em 12 meses. O giro financeiro da Bovespa foi R$6,793 bilhões, sendo R$6,167 bilhões no mercado à vista, com o volume do Ibovespa somando R$5,409 bilhões.
Capital Externo na Bolsa
No último dado disponível, a bolsa brasileira registrou entrada de capital externo R$268,388 milhões no dia 12 novembro, somando saldo positivo R$1,262 bilhão no mês (-R$ 967,101 milhões em outubro; +R$4,225 bi em setembro; +R$1,917 bi em agosto; +R$3,482 bi em julho; +R$1,374 bi em junho; +R$5,321 bi em maio; +R$1,936 bi em abril; e +R$2,944 bilhões em março) e acumulando R$22,149 bilhões em 2014.
Dolar
O dólar comercial (interbancário) fechou cotado a R$2,5940 (-0,08%), na mínima do dia, após ter atingido máxima de R$2,6280, acumulando +1,09% na semana, +4,94% no mês, +10,10% no ano e +11,81% em 12 meses.
Nos juros futuros (DI), a maior parte das taxas recuou, com os agentes realizando parcialmente os ganhos das recentes altas que ocorreram ao longo desta semana, mas, ainda registrando largo descolamento e elevação em relação às taxas de um mês atrás.
Indicadores.
No Brasil, as vendas a varejo (com ajuste sazonal) variaram +0,4% em setembro, versus +1,2% em agosto - consenso em +0,3%. Em comparação com setembro de 2013, o indicador oscilou +0,5%, ante -1,0% ago-14 / ago-13 - em linha com o consenso.
Assim, as vendas acumularam +2,6% no ano e +3,4% em 12 meses. Já as vendas do comércio varejista ampliado subiram 0,5% em setembro, contra -0,4% em agosto - consenso em +0,4%, mas, em relação a setembro do ano passado, caíram 1,2%, frente a -6,7% em agosto – consenso em -1,5%. O indicador passou a acumular -1,4% em 2014 e -0,1% em 12 meses.
Nos EUA, as vendas no varejo subiram 0,3% em outubro (-0,3% em setembro) – consenso em +0,2%. Já excluindo o segmento de automóveis, aumentou 0,3% (0,0% em setembro) – consenso em +0,2%, bem como, excluindo os segmentos de automóveis e gás, o indicador cresceu 0,6% (+0,1% em setembro) – consenso em +0,4%. O índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan avançou a 89,4 na prévia de novembro, ante 86,9 em setembro – consenso em 87,5.
Confira no anexo o relatório completo sobre o desempenho do mercado em 14.11.2014, elaborado pelo analista NATANIEL CEZIMBRA, do BB INVESTIMENTO
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