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Investimentos

01 de Agosto de 2014 as 22:08:41



Investimentos - SIDERURGIA & MINERAÇÃO - Relatório Setorial - Junho 2014


Siderurgia e Mineração - Relatório Setorial de Junho de 2014
 
No mês de junho, as siderúrgicas se mantiveram em alta a maior parte do período, porém não o suficiente para acompanhar o índice doméstico. Fatores como o excesso de oferta mundial de aço e o respectivo incremento das importações no país, aliados à desaceleração das vendas, estão pressionando o desempenho das companhias. 
 
Apesar dos dados de maio do IABR e do INDA ainda não mostrarem queda efetiva nas vendas, o mercado já está antecipando o fraco desempenho previsto para o mês de junho, cuja redução das vendas está prevista em 12% (segundo o INDA). 
 
Com isso, a alta acumulada nos distribuidores de 5,6% até maio de 2014 deverá ser revertida para uma queda acumulada de 3,6% até junho. A paralisação de algumas linhas de montagem e a suspensão de turnos de algumas montadoras de automóveis e caminhões estão sendo os principais responsáveis por esse desempenho. 
 
Dado que o mercado doméstico está sendo afetado pelo arrefecimento da atividade, especialmente em setores como construção civil e automotivo, e as importações têm aumentado a pressão diante da valorização cambial, as siderúrgicas deverão apresentar resultados mais fracos no 2T14, o que tem ocasionado pressão sobre os papéis. 
 
Paralelamente, as ações da CSN subiram embasadas em quatro programas de recompra de ações nos últimos quatro meses (13/03, 15/04, 23/05 e 26/06) com o objetivo de recomprar até 9,99% dos papéis em circulação.
 
Além disso, acreditamos que essa alta é reflexo de um horizonte de investimentos com foco maior no segmento de mineração em 2014, já que nos últimos anos a siderúrgica acabou “desviando” a atenção para projetos de retornos mais duvidosos. 
 
As ações do segmento de mineração estão sendo penalizadas pela queda no preço do minério, devido a fatores como (a) a elevação da restrição ao crédito às siderúrgicas chinesas, (b) as expectativas de um volume adicional de produção no mundo nos próximos meses e (c) os altos estoques do insumo nos portos chineses, que já superaram os 107 milhões de toneladas. 
 
A quantidade de minério importado pela China em maio recuou 7,2% sobre abril, ratificando a desaceleração no país, assim como os dados da balança comercial do mesmo período que mostraram um recuo de 1,6% nas importações.
 
No entanto, o que segurou uma queda mais brusca nos papéis principalmente da Vale, foi a elevação de 24,2% M/M e de 12,9% A/A nas exportações de minério a partir do Brasil segundo os dados da SECEX, e a divulgação do PMI preliminar da China pelo HSBC, referente a junho, em 50,8 (o nível acima de 50 não havia sido atingido desde dezembro de 2013). 
 
Perspectivas 
 
Continuando o que a maioria dos analistas já esperava, o final do primeiro semestre está bastante difícil para as siderúrgicas, com um mercado mais fraco, pressão de importados e nenhuma perspectiva de que esse cenário se reverta no curto prazo. 
 
Nesse sentido, os resultados do 2T14 deverão ser brandos e a única melhora pode estar atrelada a algum reajuste de preço não absorvido no primeiro trimestre, e que surtirá efeitos no período seguinte. 
 
O segmento de mineração também deve continuar sendo pressionado pelos preços mais fracos de minério, cujo alívio só deverá ocorrer caso haja equilíbrio entre o nível de estoques nos portos chineses, as novas ofertas e os fechamentos de capacidades de mineradoras com custo de produção mais elevado – especialmente na China. 
 
 
Confira no anexo o relatório completo sobre o segmento de
SIDERURGIA & MINERAÇÃO, elaborado pelo analista de investimentos
VICTOR PENA, do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: BB Investimentos

 
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