Dólar sobe e fecha acima de R$ 2,40, maior valor em cinco meses
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), caiu 1,99% no pregão desta 5ª feira, 23.01, após valorização de 1,56% na véspera.
A queda foi provocada, principalmente, pela divulgação do relatório do Fundo Pimco (Pacific Investment Management), que atua principalmente nos países emergentes, e recomendou cautela aos investidores que pretendem aplicar no Brasil.
A divulgação da ata da última reunião do COPOM Comitê de Política Monetária, com a sinalização de mais aumento da SELIC para conter a inflação, também ajudou a virar as expectativas do mercado de ações, que teve bom desempenho até o início da tarde desta quinta-feira.
No final do dia, o Ibovespa baixou para 48.320 pontos, depois de fechar 895.936 pontos no valor de R$ 6,853 bilhões.
Em sentido contrário, a sinalização do colegiado de diretores do Banco Central contribuiu para a elevação de 1,27% no valor do dólar, que encerrou o pregão cotado a R$ 2,402 para venda – maior valorização em cinco meses, depois dos R$ 2,432 registrados no dia 22 de agosto do ano passado, que foram determinantes para o BC adotar a política de leilões diários de swap cambial tradicional, que equivale à venda de dólares no mercado futuro.
A atuação do BC não evitou, porém, o avanço da moeda norte-americana, mesmo com o banco colocando 4 mil contratos de swap no mercado, com vencimento no dia 1º de setembro deste ano, no valor de US$ 197,8 milhões.
O BC também ofereceu hoje mais um lote do total de 25 mil swaps, equivalentes a US$ 11,028 bilhões, com vencimento no dia 3 de fevereiro, e que a autoridade monetária tenta transferir para data futura. O banco não informou quanto já conseguiu rolar.