Governo egípcio declara Irmandade Muçulmana grupo terrorista
O Conselho de Ministros do Egito declarou nesta 4a. feira, 25.12, a Irmandade Muçulmana como "grupo e organização terrorista", anunciou o vice-primeiro-ministro e titular da pasta do Ensino Superior, Hosam Isa, citado pela agência estatal Mena.
O governo acusou o grupo, do qual faz parte o presidente destituído, Mohamed Mursi, de ser responsável pelo ataque suicida de 3a.feira, 24,12, a uma esquadra da polícia. No ataque, 15 pessoas morreram e 134 ficaram feridas na cidade de Mansura, no delta do rio Nilo.
O atentado, também condenado pela Irmandade Muçulmana, foi reivindicado por um grupo fundamentalista com sede no Monte Sinai e que se diz inspirado pela organização Al Qaeda.
Nesta 4a. feira, um dos líderes da Irmandade Muçulmana no Egito, Ibrahim Munir, disse que o movimento continuará com os protestos, mesmo após o grupo ter sido considerado “terrorista” pelo governo. Segundo Munir, que está exilado em Londres, a Irmandade Muçulmana considera ilegal a decisão do governo.