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Política

05 de Março de 2024 as 19:03:30



CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO é "Má Política Pública" afirma Barroso


Roberto Barroso, ministro presidente do STF.
 
Barroso diz que criminalização do aborto é uma “má política pública”
Para presidente do STF, papel do Estado é impedir que ele aconteça
 
3ª feira 05.03.2024
 
O presidente do STF Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, criticou nesta terça-feira, 05.03, a criminalização do aborto em geral, que disse ser uma “má política pública”. Para ele, apesar de o ato ser indesejável, de nada serve aprisionar mulheres que o praticam. 
 
“O aborto é uma coisa indesejável, que deve ser evitado. O papel do estado é impedir que ele aconteça, na medida do possível, dando educação sexual, dando contraceptivos, amparando a mulher que deseje ter o filho, mas colocá-la na cadeia, se viveu esse infortúnio, não serve para absolutamente nada, é uma má política pública a criminalização”,
 
disse Barroso. 
 
A declaração foi feita na abertura da sessão desta 3ª feira do CNJ Conselho Nacional de Justiça, também presidido por Barroso. O ministro quis registrar o que já foi feito e o que ainda resta por fazer na conquista de direitos pelas mulheres, diante do Dia Internacional da Mulher, celebrado na próxima 6ª feira, 08.03. 
 
Barroso acrescentou que é possível ser contra o aborto, mas que isso não significa que se deva prender as mulheres “que passam por esse infortúnio”. Ele acrescentou ainda ser necessário avançar na conquista de direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, e que isso deve ser feito “na velocidade máxima possível”
 
A declaração ocorre após Barroso ter dito, em dezembro/2023, que não irá pautar o julgamento sobre aborto no curto prazo no Supremo, onde é responsável por montar a agenda de julgamentos. Segundo o ministro, o debate sobre a questão ainda não está amadurecido no País para poder ser retomado pela Corte.
 
Em setembro/2023, a então presidente do Supremo, ministra Rosa Weber, pautou a ação sobre o assunto e votou, poucos dias antes de se aposentar, a favor de descriminalização até a 12a semana de gestação.  
 
O julgamento, que ocorria no plenário virtual, foi então interrompido por um pedido de destaque (remessa ao plenário físico) feito pelo próprio Barroso, que assumiu a presidência do Supremo em seguida. 


Fonte: AGENCIA BRASIL.





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