Mursi e colaboradores estão detidos sob poder dos militares
O procurador-geral do Egito, Ahmed Ezzeldin, determinou a detenção dos dois principais líderes da Irmandade Muçulmana
O presidente deposto do Egito, Mouhamed Mursi, está detido por militares no Clube da Guarda Presidencial Republicana, segundo integrantes da Irmandade Muçulmana, organização política que apoiava o regime. Mursi e assessores diretos foram detidos em 03.07, após a deposição do governo.
“Mursi e sua equipe estão sob detenção no Clube da Guarda Presidencial Republicana”,
disse Gehad El Haddad, filho de Essam El Haddad, apontado como um dos principais colaboradores do presidente deposto e que também está detido.
Ontem, 03.07, o chefe das Forças Armadas, general Abdel Fattah Sisi, anunciou que o presidente do Conselho Constitucional, Adly Mansour, assume a liderança do país.
A Constituição foi suspensa e serão antecipadas eleições presidenciais. Mursi foi eleito há apenas um ano. Em maio, o presidente deposto visitou o Brasil.
Interinamente, ocupa a Presidência da República o presidente da Suprema Corte, Adly Mansour, de 67 anos. Mansour foi empossado nesta 5ª feira, 04.07.
Procuradoria do Egito mandar prender aliados políticos de Mursi
O procurador-geral do Egito, Ahmed Ezzeldin, determinou nesta 5ª feira, 04.07, a detenção dos dois principais líderes da Irmandade Muçulmana, organização política que apoiava o governo do presidente deposto Mouhamed Mursi.
Ezzeldin disse que os líderes são suspeitos de ordenarem o assassinato de manifestantes contrários ao governo Mursi.
Ezzeldin ressaltou à agência oficial de notícias do Egito, Mena, que foi comprovada a veracidade dos relatos contra os dois líderes. A ordem de prisão foi emitida a Mouhamed Badia e Khairat Al Shater. Desde 03.07 as forças de segurança passaram a prender dirigentes da Irmandade Muçulmana, assim como o presidente do Partido Liberdade e Justiça, Saad Katatni