"Há uma consolidação dos termos da natureza jurídica da Eletrobras, que passou pelo Congresso",
disse o ministro. Silveira afirmou que considera "injusto" o modelo de privatização, pois o governo federal possui 40% dos votos, mas participa com direito a apenas um voto no conselho de administração da Eletrobras, integrado por nove conselheiros.
"Eu tenho que tratar a Eletrobras com a natureza que tem hoje. Tenho que cobrar plano de investimento, assistência para a população. Fazer as discussões do ponto de vista das respostas que temos que ter para atender a indústria nacional",
disse o ministro ao avaliar que a judicialização do processo de privatização da Eletrobras deve ser uma "decisão de governo".
As declarações foram prestadas pelo ministro Silveira quando participava de um evento promovido na capital paulista pela Arko Advice, nesta 2ª feira, 27.03.
A Arko Advice apresenta-se como empresa brasileira de inteligência política e inteligência de políticas públicas da América Latina. Possui sede em Brasília e escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Washington.