O presidente Rajapaksa foi impedido de fugir para Dubai por funcionários do aeroporto
Desde o último sábado, 09.07, o Sri Lanka se encontra em convulsão social, quando uma multidão faminta entrou em confronto com a policia, invadiu o palácio do presidente Gotabaya Rajapaksa, e incendiou também a residência oficial do primeiro ministro, Ranil Wickremesinghe.
Para conter a multidão a polícia, sem sucesso, desferiu tiros, lançou bombas de gás lacrimogêneo e promoveu espancamentos, inclusive de jornalistas, sob os protestos da Anistia Internacional.
As milhares de pessoas nas ruas exigem a renúncia do presidente Gotabaya Rajapaksa e do primeiro-ministro Ranil Wickremesinghe, que no sábado prometeram atender os manifestantes e oficializar a renúncia na 4ª feira, 13.07.
Na manhã desta 3ª feira, o presidente Gotabaya Rajapaksa havia resolvido fugir do país para Dubai. Contudo, foi impedido de embarcar no vôo internacional. Os funcionários do aeroporto não lhe disponibilizar usar sala especial para o check in e carimbar o passaporte; exigiram-lhe apresentar-se na área a isso destinada ao público.
Temeroso das reações da população, o presidente não prosseguiu no intento e há informações de que pretende deixar o país na 4ª feira 13.07, em uma embarcação da marinha. Outra possibilidade é fazê-lo em avião fretado, a partir de um novo aeroporto situado na capital.
O ministério da Defesa permanece reconhecendo Rajapaksa como presidente de fato e comandante das forças armadas.
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