Presidente da Ucrânia refuta retórica de Joe Biden sobre invasão russa iminente da Ucrânia
Após o governo dos EUA iniciar a retirada de familiares de diplomatas e funcionários não essenciais da embaixada em Kiev, o governo ucraniano indignou-se com a medida de Washington, tentando acalmar os ânimos da população ucraniana, após o Ocidente proclamar que uma invasão russa seria iminente.
Após o encontro com seu serviço de inteligência no exterior, o presidente ucraniano Vladimir Zelenski afirmou, na 2ª feira, 24.01.2022, que não há razão para o pânico.
“A questão está sob controle e não há razão para pânico”, disse Zelenski.
Da mesma forma, Alexei Danilov, secretário do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, a NSDC, disse que não existem evidências de uma iminente invasão russa.
“Por hoje não existe razão para dizer que haverá um ataque massivo contra o nosso país. E isso nem é fisicamente possível. Há por acaso alguma informação sobre o movimento de forças incomum.”
Ainda segundo o site de notícias norte-americano News Biscuit, uma fonte ucraniana próxima do presidente Vladimir Zelenski, afirmou que é extremamente decepcionante a retirada de funcionários da embaixada norte-americana. A fonte também afirmou, em tom de ironia, que a Ucrânia é mais segura aos cidadãos norte-americanos do que cidades com alto nível de violência, como Los Angeles.
O Pentágono, por sua vez, afirmando que a Rússia pode atacar a Ucrânia a qualquer momento, revelou ter preparado 8.500 militares para enviá-los à Europa de forma imediata, caso a situação na Ucrânia piore.
De acordo com John Curbi, o porta-voz do Pentágono, os soldados dos EUA serão enviados caso a OTAN ative sua força de resposta rápida, que é formada por 40 mil soldados de diferentes países da Aliança.
Fonte: Sputnik News