Biden sancionará lei que institui pacote de US$ 1 Trilhão,
após fim de longo impasse, com um acordo bipartidário.
Joe Biden saudou "passo monumental como nação" no sábado, depois que os democratas da Câmara finalmente chegaram a um acordo e enviaram um pacote de infraestrutura de US$ 1 Trilhão para sua mesa para ser assinado, um grande impulso para uma administração que tem lutado por vitórias.
"Este é um projeto de colarinho azul para reconstruir a América; e está muito atrasado",
disse Biden."
No entanto, houve também um revés, quando os democratas adiaram a votação de um projeto de lei ainda maior. Esse plano de gastos de 10 anos e US$ 1,85 Trilhão para reforçar os programas de saúde, família e mudanças climáticas, conhecidos como Build Back Better, foi desviado depois que os centristas exigiram uma estimativa de custos do Escritório de Orçamento do Congresso (CBO). Biden disse que estava confiante de que poderia passar.
Saindo para se dirigir a repórteres na Casa Branca, o presidente começou com uma piada às custas de seu antecessor, Donald Trump.
"Finalmente, é a semana da infraestrutura",
afirmou Biden..
Sob Trump, o fracasso do governo em se concentrar em infraestrutura em meio a escândalos constantes tornou-se uma piada nacional.
"Estamos apenas começando. É algo que está muito atrasado, mas há muito se fala em Washington, mas nunca foi feito."
disse Biden.
"A Câmara dos Deputados aprovou uma Lei de Investimento em Infraestrutura e Empregos. Essa é uma maneira extravagante de dizer um projeto de infraestrutura bipartidário, um investimento de uma geração que vai criar milhões de empregos, modernizar nossa infraestrutura, nossas estradas, nossas pontes, nossa banda larga, uma série de coisas transformando a crise climática em uma oportunidade, e nos colocar em um caminho para vencer a competição econômica do século 21 que enfrentamos com a China e outros grandes países no resto do mundo."
A Câmara aprovou o projeto de lei de US$ 1 milhão na tarde desta 6ª feira, depois que os democratas resolveram um impasse de meses entre progressistas e centristas. A medida foi aprovada com score de 228 a 206. Treze republicanos, em sua maioria moderados, apoiaram o projeto, enquanto seis democratas progressistas se opuseram, entre eles Alexandria Ocasio-Cortez, de Nova York.
A aprovação enviou o projeto de lei para a mesa de um presidente cujos índices de aprovação caíram e cujo partido lutou nas eleições desta semana. Biden disse que não assinaria a lei neste fim de semana porque queria que aqueles que a aprovassem riam lá quando o fizessem.
"Estamos mais ansiosos para ter pás no chão. Para começar a reconstruir a América,
disse Biden.
"Para todos vocês em casa, que se sentem deixados para trás e esquecidos em uma economia que está mudando tão rapidamente, este projeto de lei é para você. A grande maioria desses milhares de empregos que serão criados não exigem um diploma universitário. Haverá empregos em todas as partes do país: estados vermelhos, estados azuis, cidades, pequenas cidades, comunidades rurais, comunidades tribais."
"Este é um projeto de colarinho azul para reconstruir a América, e está muito atrasado."
Esta semana, candidatos democratas a governador perderam na Virgínia e voltaram para casa em Nova Jersey, dois estados de inclinação azul. Esses reveses tornaram líderes, centristas e progressistas impacientes para demonstrar que sabem governar um ano antes das eleições de meio de mandato que poderiam ver os republicanos retomarem o Congresso.
Na Casa Branca, Biden disse:
"Cada estado é diferente e eu não sei, mas acho que a única mensagem que veio foi: 'Faça algo ... pare de falar, obter algo feito'. E então eu acho que é isso que o povo americano está procurando.
"Toda a conversa sobre as eleições e o que elas significam? Eles querem que entreguemos. Democratas, eles querem que entreguemos. Ontem à noite provamos que podemos em um grande item. Nós entregamos.
O adiamento da votação do projeto de lei de gastos acabou com as esperanças de uma vitória dupla. Mas em um acordo intermediado por Biden e líderes partidários, cinco moderados concordaram em apoiar o projeto se as estimativas da CBO de seus custos forem consistentes com números da Casa Branca e analistas do Congresso.
O acordo, no qual os legisladores prometeram votar até a semana de 15 de novembro, foi um passo significativo para enviar o projeto ao Senado. Suas chances não são certas: deve passar o voto da vice-presidente Kamala Harris e com a aprovação de Joe Manchin da Virgínia Ocidental e Kyrsten Sinema do Arizona, centristas que se mostraram obstrutivos até agora.
O projeto de lei de gastos "é fiscalmente responsável", disse Biden.
"Essa é uma maneira extravagante de dizer que é totalmente pago. Não aumenta o déficit em um único centavo. E reduz o déficit de acordo com os principais economistas do país no longo prazo. E é pago por garantir que os americanos mais ricos, as maiores corporações comecem a pagar sua parte justa."
Os republicanos destacaram o que dizem ser os efeitos do projeto de lei sobre a perigosa inflação econômica.
"De acordo com economistas. isso vai aliviar as pressões inflacionárias ... reduzindo custos para as famílias trabalhadoras,"
disse Biden.
Ele também afirmou:
"Nós saímos do nada há algumas semanas uma carta de 17 ganhadores do Prêmio Nobel de Economia e eles determinaram que [as duas contas] aliviarão as pressões inflacionárias para não criá-las."
Biden reconheceu que não terá votos republicanos para o projeto de lei de gastos e deve "descobrir" como unir seu partido. Sexta-feira foi um dia exaustivo para Nancy Pelosi, presidente da Câmara. Ela disse aos repórteres:
"Bem-vindo ao meu mundo. Este é o Partido Democrata. Nós não somos uma festa lockstep."
Biden disse estar confiante de que poderia encontrar os votos. Questionado sobre o que lhe deu essa confiança, o presidente aludiu à sua experiência legislativa como senador e vice-presidente, dizendo: "Eu".
Na 6ª feira à noite, Biden e sua esposa, Jill Biden, atrasaram a viagem para Delaware enquanto o presidente trabalhava nos telefones. Pramila Jayapal, do estado de Washington, líder da Bancada Progressista do Congresso, disse aos repórteres que Biden até ligou para sua mãe na Índia. Não ficou claro por quê.
"Isso não foi para me subornar, foi quando tudo foi feito", acrescentando que sua mãe lhe disse que "continuava gritando como uma garotinha",
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