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Internacional

02 de Outubro de 2021 as 02:10:35



B3W - Na AL a Iniciativa de BIDEN contrapõe "NOVA ROTA DA SEDA" da China


O vice-conselheiro de Segurança Nacional para a Economia Internacional Daleep Singh liderou um grupo interagências que visitou Colômbia, Equador e Panamá
 
A Casa Branca informou que uma delegação do governo Joe Biden viajou esta semana para a América Latina para explorar projetos de investimento em obras públicas nos quais os EUA podem combater a influência da China na região.
 
 
O objetivo da turnê era "ouvir diretamente uma variedade de partes interessadas latino-americanas para entender melhor as necessidades de infraestrutura dentro desses países e na região", explicou Emily Horne, porta-voz do NSC Conselho de Segurança Nacional de Biden.
 
A viagem faz parte da iniciativa B3W, um acrônimo para "Rebuilding a Better World",que o presidente dos EUA lançou em junho junto com os líderes do G7,o grupo das principais potências industrializadas, disse o porta-voz em um comunicado.
 
A B3W é apresentada como uma alternativa à "Nova Rota da Seda" da China, também conhecida como BRI por suas iniciais em inglês, que a China propôs em 2013 para ganhar peso global com o desenvolvimento de infraestrutura de países de baixa e média renda.
 
Biden abordou o assunto na recente Assembleia Geral da ONU, prometendo alocar "centenas de bilhões de dólares" ao lado do setor privado e dos outros países do G7 (Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão, Reino Unido).
 
"Se for feito da maneira certa... a infraestrutura pode ser uma base sólida que permita que as sociedades de países de baixa e média renda cresçam e prosperem",
 
disse ele na época.
 
Horne disse que os EUA buscam trabalhar com países que compartilham valores democráticos para financiar e desenvolver infraestrutura de forma transparente, ambientalmente sustentável e respeitosa com a proteção do trabalho.
 
"Esta visita demonstrou o compromisso do presidente Biden em fortalecer nossos laços com a América Latina e reduzir as enormes lacunas na infraestrutura física, digital e humana ampliada pela pandemia Covid-19",
 
afirmou o porta-voz do NSC.
 
"Investimentos cruciais"
 
Na Colômbia, Equador e Panamá,a delegação se reuniu com os presidentes Ivan Duque, Guillermo Lasso e Laurentino Cortizo, todos próximos a Washington,além de membros de seus gabinetes.
 
Em particular, ele conversou com o Ministério da Saúde colombiano sobre os esforços do governo para expandir a capacidade de produção de vacinas, de acordo com a Casa Branca.
 
Também realizou reuniões com representantes da Autoridade do Canal do Panamá,empresários do setor privado e líderes ambientais, trabalhistas e da sociedade civil.
 
Benjamin Gedan, vice-diretor do programa latino-americano no Wilson Center,um centro de pensamento com sede em Washington, destacou a ofensiva de Biden na região.
 
"Esses investimentos são cruciais para a influência dos EUA na América Latina, onde os laços comerciais com a China estão se aprofundando",
 
disse ele no Twitter.
 
Ele acrescentou:
 
"O Uruguai quer um acordo de livre comércio com Pequim,e o México,apesar de um enorme déficit comercial com a China,aplaudiu o interesse da China no TPP",
 
a Parceria Trans-Pacífico da qual os EUA se retiraram em 2017 sob o presidente Donald Trump.
 
Nos últimos 20 anos, a China ganhou forte espaço contra os EUA na região das Américas,tornando-se o primeiro parceiro comercial de quase todos os países da América do Sul, concedendo empréstimos com juros baixos e investindo em projetos de energia, portos e rodovias, entre muitas obras.
 
 
Em sua turnê pela América Latina, Daleep Singh foi acompanhado por David Marchick, diretor de operações da DFC International Development Finance Corporation, o banco de desenvolvimento dos EUA, e Ricardo Zúniga, secretário adjunto adjunto de Estado para assuntos do Hemisfério Ocidental e enviado especial para o Triângulo Norte da América Central.
 
A delegação também incluiu funcionários da USAIDAgência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional, e dos Departamentos do Tesouro e Comércio, e outras agências


Fonte: O Economista (MX). Tradução e Copidescagem da RJF





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