Bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, caiu até 7%, a cerca de US$ 41.100
A China intensificou sua repressão à criptomoeda nesta 6ª feira, 24.09, ao declarar ilegais todas as transações financeiras envolvendo criptomoedas ilegais e emitindo uma proibição nacional à mineração de criptomoedas.
O Bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, caiu até 7%, para cerca de US$ 41.100, no noticiário, mas se recuperou um pouco com o passar do dia.
A repressão na China vem à medida que o banco central do país vem testando sua própria moeda digital,o yuan chinês eletrônico. Um aviso publicado pelo banco central chamou explicitamente Bitcoin e Ether, as duas criptomoedas mais populares, por serem emitidas por "autoridades não monetárias".
George Selgin, economista e membro sênior do Instituto Cato, disse que criar uma moeda digital do banco central e tornar as transações cripto ilegais eram parte do esforço mais amplo do governo chinês para canalizar os cidadãos para longe de provedores populares de serviços financeiros privados, como AliPay e WeChat. Uma moeda digital controlada pelo Estado permitiria ao governo coletar dados e manter o controle sobre as transações cotidianas dos cidadãos e facilitaria o controle do acesso aos fundos de um indivíduo, entre outras preocupações.
"Trata-se realmente de estabelecer um monopólio estatal nos pagamentos", disse ele. "A implicação mais óbvia é que o Estado terá mais oportunidades para monitorar a atividade econômica dos cidadãos."
Confira no NYT a íntegra da matéria em inglês