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Franchising

17 de Maio de 2010 as 21h:20



Economistas x mercado imobiliário - Por Wildemir Demartini, Diretor da Lopes Royal (DF)


Acompanho a Bolsa de Valores subindo e descendo todos os dias – como sempre o fez e o fará – e leio, ouço ou assisto a dicas passadas por economistas na imprensa para que o cidadão comum considere seriamente o investimento de risco, que é o mercado financeiro; de alto risco, prefiro enfatizar. Metralha-se a caderneta de poupança, com seus índices pífios de rentabilidade, e todos os dias os economistas entrevistados enaltecem os fundos de renda fixa, as ações blue chips e outros produtos financeiros, que assumem uma vestimenta de segurança e ganho para qualquer investidor “consciente”.

 


Não serei leviano e deixar de mencionar que esses comentaristas alertam para o risco da volatilidade do mercado financeiro. Mas com a Bolsa chegando aos 70.000 pontos e a perspectiva de crescimento da economia brasileira, acabam por minimizar o espaço do comentário dedicado às ponderações sobre o real peso desses riscos e que nem todo investidor consciente é alguém preparado para apostar no sobe-e-desce diário do mercado financeiro. Ainda que o investidor recorra aos serviços de uma corretora de valores, empresas especializadas nesse particular, é preciso conhecer bem em que situação o dinheiro estará sendo colocado.

 

 

Naturalmente que o mesmo cuidado vale para o mercado imobiliário. Diferentemente do setor financeiro, que concentra as negociações em um só mercado – a Bolsa – o imobiliário varia de praça para praça, às vezes com diferenças imperceptíveis, outras com uma diversidade maior de oferta, procura, preço e valorização.

 

 

Quem busca investir no mercado imobiliário no Distrito Federal leva uma vantagem enorme sobre quem está mais familiarizado com outras localidades, seja a vizinha Goiânia ou as metrópoles de São Paulo e Rio de Janeiro. As três têm mercados imobiliários consolidados, porém, realidades distintas em relação ao Distrito Federal.

 

 

Na Capital do Brasil, há um notável crescimento e desenvolvimento nesses últimos anos. Áreas mais centrais e concorridas (de alta demanda), como o Plano Piloto e adjacências, deixaram de oferecer oportunidades de novos imóveis. Simplesmente porque falta espaço físico para lançamentos. Outras áreas, de grandes proporções, têm surgido e atraído a demanda reprimida, como é o caso da cidade de Águas Claras – o maior canteiro de obras do País. Mais recentemente, Brasília passou a contar com as oportunidades do setor Nororeste, situado no Plano Piloto, e por isso mesmo tem sido um sucesso imediato de vendas.

 

 

No Distrito Federal, antigas invasões, hoje verdadeiras cidades, observam lançamentos imobiliários de ponta, onde antes havia barracos. Portanto, há grande oferta de imóveis novos para todos os gostos e bolsos, do econômico ao alto luxo no Distrito Federal. E todos esses segmentos apresentam valorização crescente do metro quadrado.

 

 

Se considerarmos os últimos nove anos, vemos que Águas Claras observou valorização expressiva de 255% no valor do metro quadrado enquanto que o Plano Piloto registrou 426% no mesmo período. Não houve e não há investimento melhor do que o imóvel no Distrito Federal, queiram ou não queiram alguns economistas.

 

 

Quem procura investir em imóveis em Brasília, portanto, não tem do que reclamar e não precisa correr os riscos do mercado financeiro. Assim como lá, tem que conhecer a realidade do mercado imobiliário, procurar imóveis adequados ao seu perfil de renda, buscar negócios junto a empresas idôneas. São cuidados básicos e que garantem mais satisfação do que frustração ao investidor.

 

 

Leiam, a seguir, as dicas de um famoso economista, colunista de uma revista semanal e de uma emissora de rádio, ambas de abrangência nacional, sobre questão apresentada por uma cidadã em 04 de fevereiro:

 

 

Pergunta da leitora: Estou enfrentando um grande dilema: não sei se compro ou não um imóvel. A ideia é financiar um apartamento com minha renda mensal de R$ 3 mil. Tudo está muito caro agora. Eu tenho medo de comprar e perder dinheiro se os preços caírem. Será que os preços dos imóveis vão se manter assim? Devo ou não esperar?

 

 

Resposta do colunista: “Quem hoje paga aluguel e pretende comprar um imóvel simples, pequeno, bem localizado, financiado com juros abaixo de 9% ao ano deve comprar, sim. Sempre haverá uma boa demanda por esse tipo de imóvel e dificilmente os preços vão cair. Por isso, em seu lugar eu compraria o apartamento. Mas quem pensa em comprar imóveis luxuosos, terrenos para construir casas sofisticadas ou comprar o imóvel na planta pagando juros de 12%, mais inflação, deve parar para pensar. Os preços estão altos e, em uma eventual crise, ficam sem liquidez. Não caia na conversa dos vendedores de imóveis. Eles costumam dizer que está tudo disparando e que você vai perder se não comprar agora. Ao contrário, faça como eles: seja fria. Tudo o que sobe muito cai.”

 

 

 

O economista, em questão, que me perdoe, mas poderia aprimorar seus conhecimentos sobre o mercado imobiliário para qualificar suas dicas para os cidadãos que buscam boa rentabilidade com segurança. A situação relatada pode se referir ao mercado paulistano, por exemplo, mas de jeito algum retrata o que se passa no Distrito Federal. Como suas dicas circulam Brasil afora, acabam contaminando a formação de opinião dos brasilienses.

 

 

 

Pelo comentário vê-se que na visão do tal economista existe apenas um segmento do ramo imobiliário para o cidadão investir. Os outros seriam “alto risco”? E também lhe falta tratar com um pouco mais de respeito os profissionais do setor imobiliário. Ao leitor deste artigo, fica a mensagem: há séculos, comprar imóveis é sinal de investimento seguro. O que sobe e cai, a toda hora, são os valores dos títulos negociados em Bolsa de Valores e não os preços dos imóveis.

 

 

Que o leitor faça sua opção entre a segurança e o perde-e-ganha diário: a última crise financeira internacional gerou perdas imensas a muitos brasilienses que estavam apostando no mercado financeiro. Nenhum imóvel novo lançado nos últimos anos perdeu valor no Distrito Federal nesse mesmo período. Pelo contrário...



Fonte: (Ptexto)





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