O desemprego oficial, medido pelo IBGE, subiu para 13,8% no trimestre encerrado em julho. Esta a maior taxa já registrada pela PNAD Contínua desde o início da série em 2012.
► Segundo os dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgados pelo IBGE, a taxa de desocupação subiu para 13,8% no trimestre encerrado em julho, o que representa uma elevação de 1,2 p.p. em relação ao trimestre encerrado em abril, quando a taxa estava em 12,6%.
► Já na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, observa-se uma alta de 2 p.p. no número de desocupados. Os dados apontam que, entre maio e julho, cerca de 7,2 milhões de pessoas perderam o emprego.
► O rendimento médio habitual subiu para R$ 2,535, maior valor já registrado na série história. No entanto, a massa de rendimentos real caiu para R$ 203 bilhões, o que sugere que os trabalhadores de menor renda, sobretudo informais, vem sofrendo mais com o impacto da crise.
► Caged registra criação líquida de 249 mil vagas com carteira assinada no mês de agosto. No acumulado do ano, porém, o saldo é negativo em 849 mil.
► Segundo números divulgados pelo Ministério da Economia, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) fechou o mês de agosto com a criação líquida de 249 mil postos de trabalho com carteira assinada no Brasil, melhor resultado para o mês desde 2010.
► Em Agosto, a indústria da transformação, com 90 mil novas contratações, foi o setor que apresentou o maior saldo na criação de vagas. Com o resultado de agosto, o Brasil acumula no ano um saldo negativo de 849 mil de vagas.