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Economia e Finanças

15 de Novembro de 2019 as 02:11:58



O MERCADO14.11: Ibovespa sobe 0,47% a 106.556 pts. Dolar sobe a R$ 4,193


Diário do Mercado na 5ª feira, 14.11.2019
 
Ibovespa reage, mas encerra a segunda semana seguida em baixa
 
Comentário.
 
O índice brasileiro teve um dia de reação, após dois pregões de firmes quedas, com o benefício ainda de ser um pregão em véspera de feriado doméstico prolongado.
 
Todavia, a tônica ao longo da semana da semana, de turbulências políticas de países vizinhos, além de ruídos sobre o acordo comercial entre EUA e China, levaram o índice a performar negativamente pela segunda semana consecutiva.
 
No dia, houve uma oscilação inicial em torno da estabilidade e após a abertura dos mercados acionários em Nova York, a trajetória doméstica seguiu a tendência do índice S&P500 com deslocamento positivo. A notícia promissora interna foi a melhoria do índice de atividade do Banco Central.
 
Externamente, declarações de membros do Fed foram bem recebidas, mas, apesar do otimismo, ainda paira cautela em relação ao acerto comercial entre as duas maiores economias do mundo.
 
Vale ressaltar que na parte da tarde, a agência internacional de rating Fitch manteve a classificação soberana do Brasil em BB- (“non investiment grade”) com perspectiva estável – mas, a notícia “não fez preço”, como se diz no jargão do mercado.
 
No Brasil, o dólar comercial fechou cotado a R$ 4,1930 (+0,19%). Os juros futuros curtos fecharam quase estáveis; os intermediários subiram e os longos cederam levemente.   
 
Ibovespa.
 
O índice principiou oscilante, mas, depois, mesmo com o índice S&P500 cedendo em Nova York, basicamente, permaneceu positivo até o final do pregão.
 
O Ibovespa fechou aos 106.556 pts (+0,47%), acumulando -1,00% na semana, -0,62% no mês, +21,24% no ano e +23,94% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 18,0 bilhões, sendo R$ 16,7 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 12 de novembro (último dado disponível), a Bovespa contabilizou saída líquida de capital estrangeiro de -R$ 1,383 bilhão, com a retirada líquida indo a -R$ 3,971 bilhões em novembro. Em 2019, o saldo negativo líquido acumulado passou -R$ 34,375 bilhões.
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o índice de atividade econômica do Banco Central, considerado um sinalizador para o PIB, cresceu +0,44% em setembro ante +0,22% em agosto (revisto de +0,07%) em comparação com setembro de 2018, o indicador avançou +2,11% versus -0,70% de agosto-2019/agosto-2018 (revisado de -0,73%).
 
O IGP-10 (inflação ao atacado) arrefeceu para +0,19% em novembro frente a +0,77% em outubro – consenso em +0,39%.
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) praticamente manteve tendência ascendente ao longo de toda a sessão. Os motivadores foram os mesmos anteriores, de instabilidade política de países vizinhos, além do possível acerto comercial entre Estados Unidos e China. Ademais, os investidores optaram por cautela (proteção) em véspera de feriado doméstico prolongado.
 
A moeda fechou cotada a R$ 4,1930 (+0,19%), acumulando +0,60% na semana, +4,51% no mês, +8,21% no ano e +10,81% em 12 meses.
 
Risco País
 
O risco-país medido pelo CDS Brasil 5 anos passou a 122 pts ante 121 pts anterior.
 
Juros.
 
Os juros futuros curtos fecharam quase estáveis; os intermediários subiram e os longos cederam levemente, em mais um pregão de ajustes.
 
Em relação ao pregão anterior, assim fecharam os contratos: DI janeiro/2020 em 4,73%; DI janeiro/2021 em 4,64% de 4,62%; DI janeiro/2022 em 5,25% de 5,21%; DI janeiro/2023 em 5,75% de 5,73%; DI janeiro/2025 em 6,33% de 6,34%; DI janeiro/2027 em 6,66 de 6,67%.
 
Agenda.
 
EUA: Vendas a varejo e Produção industrial e Utilização da capacidade instalada.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 5ª feira, 14.11.2019, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T integrante do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, do BB Investimentos

 
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