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Economia e Finanças

28 de Outubro de 2019 as 16:10:13



PIBINHO DO GUEDES Mercado estima PIB crescendo 0,91% em 2019


Paulo Guedes, do Pibinho e promessas não cumpridas
 
... e a mediocridade continua estimada em 2,0% em 2020
e 2,5% em 2021 e 2022
 
O Boletim FOCUS é elaborado às 6as feiras e divulgado às 2ªs feiras pelo Banco Central, responsável por compartilhar projeções do comportamento de indicadores econômicos elaboradas por participantes do mercado financeiro consultados pelo BC.
 
Inflação
 
O Boletim Focus desta 2ª feira, 28.10, apresenta projeção de expansão em 3,29% do IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo --  a inflação oficial do Brasil. 
 
 
Para 2020, a estimativa de inflação caiu de 3,66% para 3,60%. A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75% em 2021, e 3,50% em 2022.
 
A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Assim, as projeções ora trazidas pelo boletim Focus estão abaixo do centro da meta de inflação perseguida pelo BC. 
 
Atividade Econômica Pífia
 
A projeção do Boletim Focus para a expansão do PIB Produto Interno Bruto subiu de 0,88% para 0,91%. As estimativas para os anos seguintes não foram alteradas e seguem na mediocridade deste ano: 
 
2% em 2020; e 
2,50% em 2021 e também
2,50% em 2022.
 
Câmbio
 
A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar também permanece em R$ 4 para o fim deste ano e para 2020.
 
Comentário Final
 
Cabe aqui um comentário. A atuação do BC brasileiro é um tanto diferente daquela empreendida por bancos centrais em outros países, que modelam suas políticas monetárias, de controle da expansão da moeda, das taxas juros e de controle do câmbio, de modo a viabilizar o crescimento econômico e a busca do pleno emprego em seus países, tal como o FED, o banco central dos EUA.
 
O Banco Central do Brasil, por sua vez, sequer resvala a preocupação de viabilizar a melhoria do nível de emprego e a expansão da economia; e também não interefere na jogatina especulativa realizada empreendida pelos grandes conglomerados bancários que atuam no mercado de câmbio futuro do País -- fonte de cerca de 30% dos lucros fenomenais obtidos pelos grandes bancos --, ainda que essa jogatina artificialize a cotação do dólar, reduza a competitividade as exportações brasileiras e a atividade econômica nas empresas exportadoras. 
 
O BC também não ousa interferir na livre atuação dos grandes conglomerados bancários que cobram juros escorchantes em suas operações de crédito e tarifas elevadas na prestação e serviços. O oligopólio bancário tem livre atuação e até certo apoio do BC ao justificar que a sangria que promovem seria resultante da inadimplência.
 
E, pior, neste mês de outubro de 2019, o BC promoveu grande mudança na sua forma de exercer algum controle às instabilidades do mercado de câmbio brasileiro. A presente atuação do BC na regulação do câmbio, a partir deste outubro/2019, se dá por meio venda efetiva das reservas internacionais brasileiras. 
 
Isso quer dizer que a demanda dos bancos comerciais autorizados a operar no câmbio passou a ser suprida com as reservas internacionais do Brasil:
 
(a) a fuga de capitais e 
(b) o encerramento de negócios de grandes empresas multinacionais no País, 
(c) as remessas exorbitantes de seus lucros, 
(d) o abandono por aplicadores estrangeiros das operações internacionais na B3, a bolsa de valores do Brasil, 
(e) resultantes na descrença do governo Bolsonaro e 
(f) em resposta a máxima de Trump America First,
 
passou a ser municiada com recursos provenientes das reservas internacionais administradas por um ex-diretor do Bradesco o novo presidente do BC no governo Bolsonaro, que por sinal busca obter para o BC plena liberdade de atuação, a independência do BC.
 
Em pouco tempo poderemos ter notícias preocupantes do BC com relação ao nível das Reservas Internacionais do Brasil, movimentadas para atender o livre-cambismo demandado pelo sistema financeiro e patrocinado pelo Estado por meio do Banco Central.
 
 


Fonte: da Redação JF com informações da Agência Brasil





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