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Investimentos

Sexta-Feira, Dia 08 de Março de 2019 as 21:33:41



O MERCADO, 5ª feira, Ibovespa errático. Dólar sobe R$ 3,883 (+1,28%)


Diário do Mercado na 5ª feira, 07.03.2019
 
Ibovespa tem trajetória errática com bolsas de Nova York pesando
 
Comentário.
 
O Ibovespa esteve volátil, mas terminou ligeiramente positivo, interrompendo quatro pregões consecutivos negativos. Internamente, com agenda esvaziada, persistem preocupações dos investidores com os procedimentos para agilizar a aprovação da reforma da previdência.
 
Já externamente, hoje, o panorama continuou desfavorável, já tendo como temática inicial a relação comercial entre EUA e China, após a companhia chinesa Huawei ter ingressado com ação judicial contra a a lei de segurança nacional norte-americana.
 
Ainda pela manhã, o comunicado do BCE (Banco Central Europeu), após anunciar a manutenção de suas taxas de juros (a de refinanciamento em 0% e a de depósitos em -0,400%) até pelo menos o final de 2019, e o posterior discurso de seu presidente, Mario Draghi, terminaram azedando mais o humor dos investidores nos mercados acionários pelo mundo.
 
O BCE reduziu drasticamente sua projeção para este ano do PIB da zona do euro para 1,1%, de 1,7% anteriormente estimado, bem como diminuiu a previsão de inflação da região de 1,6% para 1,2%. De outra mão, introduziu uma nova rodada de liquidez com títulos (TLTROs), que terá início em setembro deste ano até março de 2021, em resposta também ao crescimento no 4T18 de 1,1% na zona do euro, inferior ao 1,2% esperado.
 
Em verdade, isto trouxe mais desconfiança ao mercado que o órgão enxerga a existência de questões ainda não tão bem equacionadas na região. Enfim, foi mais um componente entendido pelos agentes que o crescimento mundial tende a seguir arrefecendo este ano.
  
No Brasil, o dólar renovou sua maior cotação no ano, encerrando em R$ 3,8830 (+1,28%), passando a se valorizar perante o real em 2019. Já as taxas de juros futuros não acompanharam o movimento cambial e terminaram entre leves altas e baixas, com os agentes corrigindo os “excessos” da véspera.
 
Ibovespa 
 
O índice operou com trajetória errática, ora ascendente, ora cadente, e somente definiu-se em campo positivo, mesmo perdendo força, na última hora de negócios. Os papéis do setor de bancos - de maior peso - e a Vale garantiram o término positivo, enquanto as ações da Petrobras terminaram divergentes.
 
Ibovespa fechou em 94.340 pts (+0,13%), acumulando -0,28% na semana, -1,30% no mês, +7,34% no ano e +10,36% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 13,121 bilhões, sendo R$ 12,683 bilhões no mercado à vista. No dia 1º de março (último dado disponível), houve saída líquida de capital estrangeiro da bolsa de R$ 498,991 milhões, com o saldo negativo acumulado em 2019 atingindo R$ 1,593 bilhão. 
 
Câmbio e CDS  
 
O dólar norte-americano encerrou no maior valor do ano nesta quinta-feira, no mercado doméstico. A divisa avançou no mercado internacional sobre as demais moedas após sinalização do Banco Central Europeu (BCE) sobre menor crescimento e inflação mais baixa para este ano na região, além de retomar o estímulo de liquidez a partir de setembro próximo. 
 
O dólar comercial (interbancário) encerrou em R$ 3,8830 (+1,28%), acumulando +2,70% na semana, + 3,46% no mês, +0,21% no ano e +19,73% em 12 meses. 
 
Risco País
 
O risco medido pelo CDS Brasil subiu a 165 pts, de 164 pts na véspera.
 
Juros 
 
Os juros futuros encerraram a sessão regular não distantes da estabilidade nos contratos de curto e médio prazo e com leve viés de alta na ponta longa mais da curva de sua estrutura a termo, destoando da valorização do dólar ante o real. 
 
O DI para 2020 encerrou em 6,48% mesmo valor da véspera. O DI para 2021 encerrou no mesmo patamar de ontem em 7,19%. O DI para 2023 subiu de 8,35% para 8,36%. O DI para janeiro de 2025 terminou em 8,89% de 8,91%.
 
Agenda Econômica
 
O IPC-Fipe registrou uma alta de 0,54%, apresentando uma ligeira desaceleração frente a janeiro (0,58%), segundo dados da Fipe. Dentre os componentes do índice, os que contribuíram para a desaceleração foram: Transportes (1,16% para 0,22%), Educação (3,31% para 0,03%) e Despesas Pessoais (-0,23% para -0,36%). 
 
O PMI de serviços do Brasil avançou de 52 para 52,2 pts entre janeiro e fevereiro. A aceleração se deu principalmente pelo aumento da demanda, devido uma maior sincronia do mercado com o novo governo. O PMI composto também seguiu em ritmo de crescimento, marcando 52,6 pts no período. 
 
Para a semana
 
Brasil: IGP-DI Inflação ao atacado FGV, IPC-S IPC FGV;
EUA: Construção de casas novas e Licenças para construção, Payroll (criação de vagas na economia), Taxa de desemprego;
China: IPC e IPP.
 
 
Confira no anexo aíntegra do relatório de análsie do cmportamento do mercado na 5ª feira, 07.03.2019, elaborado por HAMILTON ALVES, CNPI-T, integrante do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON ALVES, CNPI-T, integrante do BB Investimentos





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