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Investimentos

30 de Outubro de 2018 as 00:10:59



O MERCADO 2ª feira: Ibovespa cai 2,24%. Dólar sobe a R$ 3,701


Diário de Mercado na 2ª feira, 29.10.2018
 
Cenário externo derruba início de rali doméstico no Ibovespa
 
Comentário.
 
O primeiro pregão pós eleições ficou marcado pela intensa volatilidade e robusto volume negociado – 24,4 bilhões.
 
A  volatilidade se traduziu em números dada a oscilação do Ibovespa em um intervalo de mais de 5.500 pts, com ganhos de mais de 3% na máxima intradiária, ainda pela manhã, quando o mercado ainda repercutia o resultado das eleições. 
 
 
Já no fim da tarde o índice chegou a registrar queda firme de 3,43% na menor pontuação da sessão, tendo como principal direcionador a deterioração dos ativos externos ante novo capítulo da guerra comercial EUA x China, bem como pela realização de lucros de investidores que se posicionaram antecipadamente ao desfecho do pleito presidencial.
 
Após cair quase 10% em outubro, o dólar também passou por movimento de correção, fechando cotado a R$ 3,7010 (1,34%). Já a curva de juros futuros encerrou entre a estabilidade na ponta longa e o arrefecimento nas seções curta e média.    
 
Ibovespa.
 
O Ibovespa já principiou em alta, logo subindo 3,10% na máxima do dia e batendo seu recorde histórico nominal intradiário aos 88.377 pts. O rali inicial foi motivado pelo mercado ter considerado favorável o resultado da eleição presidencial no Brasil.
 
Todavia, foi perdendo forças, passando a se firmar em tendência de queda até registrar a menor pontuação da sessão, aos 82,782 pts (-3,43%), em linha com a piora nos mercados acionários pelo mundo. Apenas 8 dos 65 papeis avançaram. Petrobras e Vale lideraram as perdas.
 
O Ibovespa fechou aos 83.796 pts (-2,24%), acumulando alta 5,61% no mês, 9,68% no ano e de 10,29% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 24,4 bilhões, sendo cerca de R$ 23,7 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 25 (último dado disponível), houve retirada líquida de capital estrangeiro em R$ 645,2 milhões da bolsa, aprofundando o saldo negativo em outubro para R$ 4,5 bilhões. Em 2018, o saldo de capital estrangeiro é negativo em R$ 4,3 bilhões.
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o setor público encerrou o mês de setembro com déficit primário de R$ 24,621 bilhões, acumulando no ano um déficit de R$ 59,321 bilhões. Já em 12 meses, apresenta um saldo negativo de R$ 87,794 bi – 1,29% do PIB. Em setembro de 2017, havia sido registrado déficit de R$ 21,259 bi. 
 
Nos EUA, o núcleo do PCE avançou 0,2% no mês de setembro, ante estabilidade em agosto (0,0%) – ligeiramente acima do consenso de 0,1%. Já na comparação anual, o índice manteve-se em 2,0%, em linha com a projeção (+2,0%).  
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) principiou a sessão em forte queda, chegando a valer R$ 3,58 na mínima intradiária, mas ganhou força ao longo do dia ante novo capítulo da guerra comercial. No exterior a divisa norte-americana apreciou de forma generalizada, ante moedas principais e emergentes.
 
O dólar encerrou a sessão cotado a R$ 3,7010 (+1,34%). Acumulando queda de 8,62% no mês, já no ano, a divisa acumula ganhos de 11,64% e de 14,12% em 12 meses. O risco medido pelo CDS Brasil de 5 anos subiu a 210 pts, ante 208 da véspera.
 
Juros.
 
Embora tenham operado com firmes recuos durante boa parte da sessão, os ajustes foram suavizados com a piora nos ativos internacionais e domésticos. Os contratos de curto e médio prazos mantiveram queda, já os vértices de longo prazo terminaram praticamente estáveis.
 
O DI para janeiro de 2020 encerrou em 7,29% de 7,37% ante ao último ajuste. Já o DI para janeiro de 2025 fechou na máxima de 9,89% ante 9,91% da última sessão.
 
Para a semana.
 
Na 3ª feira, 30.10, IGP-M e a divulgação da PNAD contínua pelo IBGE, com aguardado arrefecimento da taxa de desemprego. Em nova reunião do Copom na 4ª feira, 31.10, há consenso entre os economistas pela manutenção da Selic, e, fechando a semana por aqui, o IBGE também divulgará a Produção Industrial de setembro.
 
Nos EUA, ganham relevo o ADP (empregos no setor privado) e de elevada importância, o payroll. Por fim, os PMIs Manufatura também terão destaque com os números finais para outubro de China, EUA e Alemanha.            
  
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 2ª feira, 29.10.2018. elaborado por HAMILTON ALVES, CNPI-T, e RICARDO VIEITES, CNPI, ambos integrantes do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON ALVES, CNPI-T, e RICARDO VIEITES, CNPI, ambos integrantes do BB Investimentos.





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