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Investimentos

25 de Outubro de 2018 as 12:10:30



FIBRIA Resultado no 3º Trimestre /2018 EBITDA recorde e alavancagem no menor nível histórico


FIBRIA  -  Resultado no 3º Trimestre/2018
 
EBITDA recorde e alavancagem em seu menor nível histórico
 
A Fibria anunciou em 24.10 outro resultado forte, com EBITDA recorde em R$ 3.262 mm, em linha com nossas estimativas e 11% acima do consenso do mercado.
 
Os resultados do 3T18 reafirmaram o momento positivo não apenas para a empresa, mas também para a indústria como um todo, já que a demanda continua aquecida na Ásia e na Europa. 
 
Maiores volumes vendidos e um dólar mais forte mais que compensaram os preços estáveis de celulose no período, beneficiando os números da Fibria. Ainda, a planta Horizonte II está operando na totalidade agora e trouxe volumes adicionais de uma operação mais eficiente, contribuindo para menores custos e melhores margens. Finalmente, a alavancagem alcançou seu menor nível histórico, ambos em dólar e em real.
 
Devemos apresentar nosso preço-alvo 2019E nas próximas semanas. Por ora, mantemos nosso preço-alvo em R$ 81,50/ação e a recomendação de Market Perform, devido ao upside limitado ao acordo com a Suzano que se aproxima da conclusão. Com relação ao mercado de celulose, os preços médios da celulose BHKP na Europa ficaram em US$ 1.050/t no trimestre, em linha com o trimestre anterior. 
 
Na China, os preços médios de BHKP se mantiveram em US$ 770/t, também estáveis t/t, apesar dos aumentos anunciados por pares internacionais desde o meio do ano. Na Europa, entretanto, os preços de NBSK continuam a subir, aumentando o spread entre as duas fibras, o que poderia ser um gatilho para novos anúncios de aumento de preços no curto e longo prazos. 
 
Após os impactos negativos da greve dos caminhoneiros em maio, vemos agora números normalizados em termos de volumes e custos. Por fim, como mencionado anteriormente, as mudanças estruturais na China, juntamente com a entrada de novas máquinas de papel no mercado e os reduzidos estoques tanto de papel quanto de celulose devem ajudar a manter os fundamentos positivos para os próximos trimestres. 
 
 
Resultados consolidados. 
 
A produção total chegou à 1.809 kton no 3T18, 13% maior t/t, afetada positivamente por
 
(i)   ausência de paradas,
(ii)  conclusão da curva de aprendizagem de Horizonte II e
(iii) maior quantidade de dias de produção.
 
Com relação às vendas, os volumes somaram 1.988 kton, uma melhora de 12% t/t e 35% a/a. As receitas totalizaram R$ 5.836 mm (2.2% acima das estimativas BB-BI), subindo 24% quando comparado ao 2T18 e 105% ante o 3T17, em razão de maiores volumes e câmbio mais forte. O CPV, por outro lado, foi impactado pelo maior volume de vendas, mas também por um frete mais alto no período, assim, somando R$ 2.929 mm.
 
 
Custo-caixa: Horizonte II mostrando a que veio.
 
Após os impactos das paradas no trimestre anterior, o custo-caixa veio livre de efeitos e ficou em R$ 584/t, queda de 13% t/t e 4,3% a/a. A conclusão da curva de aprendizagem de HII contribuiu para a redução dos custos fixos e madeira, além de trazer melhores resultados com venda de energia. Outro ponto positivo veio com menor consumo de químicos e energia devido aos ganhos de eficiência nas operações. 
 
Assim, o EBITDA ajustado alcançou um novo recorde, somando R$ 3.262 mm, em linha com nossas estimativas (+31% t/t e +186% a/a). A margem EBITDA ficou em 56%, +3 p.p. t/t e +16 p.p. a/a. Excluindo os volumes da Klabin, a margem EBITDA ficou em 63% (ante 58% no 2T18).
 
 
Resultado Financeiro e Alavancagem. 
 
Esperávamos um resultado financeiro negativo de R$ 275 mn; entretanto, houve no trimestre um impacto de hedging e variação cambial, o que levou a um resultado financeiro negativo de R$ 828 mn. O resultado líquido, por sua vez, fechou positivo em R$ 1.130 mn (estimativas BB-BI: R$ 1.450 mm).
 
Com relação ao endividamento, a dívida bruta somou R$ 21.351 mn no período, +1,6% t/t, ao passo que a dívida líquida chegou a R$ 12.721 mn (-7,8% t/t). O índice dívida líquida/EBITDA fechou o trimestre em 1,33x em R$, contra 1.83x no 2T18, e 1,18x em US$, contra 1.58x no 2T18, menor nível desde a criação da companhia.
 
 
Confira no anexo a íntegra do estudo preparado por GABRIELA E. CORTEZ, analista senior do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: GABRIELA E. CORTEZ, analista senior do BB Investimentos





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