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Investimentos

27 de Setembro de 2018 as 20:19:07



O MERCADO 5ª feira - Ibovespa alcança 80.000 pts e Dólar cai a R$ 3,9873


Diário de Mercado na 5ª feira,  27.09.2018
 
Dólar se enfraquece e bolsas de Nova York embalam negócios
 
Comentário.
 
Um pontual alívio na guerra comercial EUA x China predominou no exterior, com fala do vice-ministro de comércio do país asiático declarando que seu país “está aberto a negociações com o norte-americano.
 
Por conta disso, as bolsas em Nova York operaram no azul, e o dólar perdeu força ante moedas de economias emergentes, comportamento que influenciou os mercados brasileiros de renda variável, juros e câmbio.
 
O clima mais propício aos negócios ainda contou com ausência de noticiário de relevo no âmbito eleitoral, enquanto os agentes aguardam novas pesquisas, tendo o debate da tarde anterior sido considerado de impacto limitado ao cenário que se desenha.
 
Ibovespa.
 
Após uma abertura onde predominou o otimismo, com o índice atingindo a marca dos 80 mil pontos, o ímpeto comprador encontrou um hiato, mas os ganhos foram sustentados ao longo do dia com o sinal positivo vindo das bolsas de Nova York.
 
Apesar da maior alta do índice ter ficado com a Gol (+6,42%), a maior contribuição à alta veio da Petrobras (+6,29%), que reagiu à expectativa sobre o leilão da cessão onerosa, e à notícia de que a companhia encerrou o processo relativo à Lava-Jato instaurado nos EUA.
 
O Ibovespa encerrou aos 80.000 pts (1,71%), acumulando 0,70% na semana, 4,33% no mês, 4,71% no ano e 8,41% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 12 bilhões, sendo cerca de R$ 11,39 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 25 (último dado disponível), houve entrada líquida de R$ 505,373 milhões em capital estrangeiro na bolsa, elevando o saldo positivo acumulado em setembro para R$ 1,734 bilhão.
 
No ano, há evasão líquida de R$ 1,253 bilhão.  
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do Bacen pouco acrescentou em cima da ata da última reunião do Copom, elencando as variáveis internas relevantes como o andamento da economia de maneira gradualista e a incerteza da instauração da agenda reformista, bem como, em âmbito externo, a normalização monetária nos EUA e a situação mais desafiadora em relação às economias emergentes.
 
O estudo evidencia ainda, que a dinâmica inflacionária permanece benigna, o que enseja a manutenção da Selic nos atuais 6,5% até o segundo trimestre de 2019, havendo posteriormente uma recomposição da mesma, até 8% ao término de tal ano.
 
Quanto a números, a autoridade calcula em seus modelos, dados dólar a R$ 4,15 e Selic a 6,5%, além do IPCA encerrando 2018 no patamar de 4,4% para 2018 e 4,5% para 2019. Já utilizando as projeções de mercado (extraídas do relatório Focus), o Bacen trabalha com 4,1% e 4% respectivamente. 
 
Ainda por aqui, a inflação medida pelo IGP-M (FGV) relativa ao mês de setembro atingiu 1,52%, acima das projeções dos analistas, cuja mediana apontava para 1,47%, e bem acima da leitura do mês de agosto (0,70%).
 
Na decomposição do indicador, notou-se que o responsável pela alta foi o atacado, cujo índice (IPA-M) acelerou de 1,00% em agosto a 2,19% em setembro. Já os preços no varejo e construção civil (IPC-M e INCC-M) passaram de 0,05% e 0,30% para 0,28% e 0,15% respectivamente. 
 
Câmbio e CDS.
 
A atmosfera mais amena no exterior direcionou queda do dólar ante o real, assim como frente as demais moedas de economias emergentes. A indefinição eleitoral não desencorajou o desarme de posições dos investidores, que levaram o dólar a perder o nível dos R$ 4,00 pela primeira vez desde 21 de agosto.
 
O dólar fechou cotado a R$ 3,9873 (-0,91%), acumulando -1,32% na semana, -2,13% no mês, 20,51% no ano e 24,95% em 12 meses.
 
Risco País 
 
O risco medido pelo CDS Brasil de 5 anos recuou a 258 pts, ante 261 pts na véspera.
 
Juros.
 
Os juros futuros terminaram a sessão em queda generalizada, com destaque para a seção longa da curva. O movimento foi oriundo da melhoria do clima importado do exterior, já que o RTI não trouxe novidades, e tampouco o cenário eleitoral exerceu influência.      
 
Para a semana.
 
No Brasil, destacam-se resultado primário e nominal do setor público consolidado e taxa de desemprego (sexta-feira). Externamente, nos EUA, destaque o núcleo do PCE (sexta-feira), dia que também contém o PIB do Reino Unido.
 
  
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 5ª feira, 27.09,  elaborado por RICARDO VIEITES, CNPI, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos integrantes do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RICARDO VIEITES, CNPI, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos integrantes do BB Investimentos





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