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Investimentos

Quinta-Feira, Dia 21 de Junho de 2018 as 22:06:50



INVESTIMENTOS O Mercado na 5ª feira: Bolsa caiu 2,84%, Dólar caiu a R$ 3,7682


Diário de Mercado na 5ª feira, 21.06.2018
 
Guerra comercial EUA x China torna a pesar nos mercados
 
Resumo.
 
O mercado foi impactado por nova onda de temores com o adensamento da guerra comercial EUA x China, o que derrubou as bolsas da maioria das praças em âmbito global.
 
Especificamente no ambiente doméstico ainda pesou a agenda econômica, com o dado de inflação do IPCA-15 vindo acima do esperado, contabilizando efeitos pontuais, mas provavelmente transitórios, da greve dos caminhoneiros no mês de maio. Além disto, o noticiário corporativo foi pouco favorável.  
 
 
Ibovespa.
 
O índice já abriu a sessão em queda, e foi acentuando o movimento ao longo de todo o pregão, tendo como pano de fundo a elevação da aversão ao risco ante a guerra comercial EUA x China. Contribuindo negativamente estiveram principalmente os papeis da Petrobras, Eletrobras e os do setor de siderurgia.
 
O Ibovespa fechou aos 70.074 pts (-2,84%), acumulando -0,97% na semana, -8,70% no mês, -8,28% no ano e 15,33% em 12 meses. O volume financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 8,94 bilhões, sendo R$ 8,72 bilhões no mercado à vista.
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
Na 3ª feira 19.06, último dado disponível, houve saída líquida de capital estrangeiro em R$ 539,398 milhões na bolsa. No mês de junho o saldo continua negativo em R$ 5,437 bilhões; já no ano, o saldo acumulado registra saída líquida de R$ 9,449 bilhões.
 
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o IPCA-15 variou 1,11% em junho, acelerando fortemente ante 0,14% apurado no mesmo período de maio, e surpreendendo o mercado, que embora esperasse uma alta, trabalhava com uma mediana das projeções em 1,00%. No comparativo ante junho de 2017 a variação ficou em 3,68%, ligeiramente acima da expectativa dos analistas em 3,56%.
 
O dado reafirmou as considerações extraídas na véspera, no comunicado do Copom. A autoridade monetária concluiu que a inflação apurada na última quinzena de maio sofreu influência decisiva do movimento de greve dos caminhoneiros, mas espera que o movimento seja apenas pontual, o que ainda classifica a atual dinâmica inflacionária como confortável para a manutenção da Selic. 
 
No Reino Unido, o Bank of England optou pela manutenção de sua taxa básica em 0,5%, mas a decisão se deu com divisão ainda mais acentuada entre os membros do seu comitê (6x3 ante 7x2 na reunião anterior). Embora não tenha se comprometido com posicionamento, indícios apontam para uma probabilidade cada vez maior de elevação das taxas por lá na próxima reunião da autoridade monetária, em agosto. 
 
Câmbio e CDS.
 
Após oscilar entre a estabilidade e alta no início do dia, o dólar passou a acelerar os ganhos ante o real, na esteira do agravamento da tensão sobre a guerra comercial no front externo, e chegou a bater nos R$ 3,80. No meio da tarde, no entanto, o Bacen realizou o segundo leilão de swaps do dia, o que acabou decretando a virada da moeda na sessão. 
 
O dólar fechou cotado a R$ 3,7682 (-0,26%), acumulando +1,22% na semana, +0,70% no mês, 13,89% no ano e de 13,19% em 12 meses.
 
 
Risco País
 
O risco medido pelo CDS Brasil 5 anos recuou para 268 pts, ante 271 pts da véspera.
 
 
Juros.
 
As seções intermediária e longa da curva de juros futuros encerraram o dia em alta, mas longe das máximas do dia, tendo sofrido influência especialmente do câmbio, que firmou recuo na parte da tarde, após intervenções extraordinárias do Bacen.
 
Já na ponta curta, o viés predominante foi o da estabilidade com ligeiro viés de baixa, tendo como principal direcionador a decisão do Copom na véspera, ainda que o IPCA-15 acima do esperado tenha contrabalançado a leitura.  
   
 
Para sexta-feira.
 
Na zona do euro, foco para os PMIs manufatura.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 5ª feira, 21.06.2018, elaborado por RICARDO VIEITES, CNPI, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos integrantes do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RICARDO VIEITES, CNPI, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos integrantes do BB Investimentos.





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