CNI avalia como ameaça o movimento dos Caminhoneiros e defende encerramento imediato
A CNI Confederação Nacional da Indústria alertou nesta 2ª feira, 28.05, que após uma semana de paralisação dos caminhoneiros 100 milhões de aves foram sacrificadas, sem condições de enterrar as carcaças dos animais, e 300 milhões de litros de leite foram jogados fora.
A Confederação advertiu que a manutenção do movimento ameaça a sociedade, daí a necessidade de unir forças e encerrar o movimento.
“O abastecimento de água para uso humano está comprometido porque não estão sendo entregues produtos químicos para tratamento”,
diz o comunicado da CNI.
“O Brasil está parado. Precisamos retornar à normalidade.”
No comunicado, a entidade afirma que o momento não para “movimentos oportunistas”. A advertência ocorre a dois dias de os petroleiros deflagrarem paralisação por 72 horas.
“Novas paralisações, neste momento, são inaceitáveis. Cada um precisa assumir a sua parte de responsabilidade para superar essa situação. A prioridade deve ser o reabastecimento imediato e aceleração da discussão sobre os problemas estruturais do país”,
diz a nota da Confederação.
Solução Imediata
Ao final, a CNI informa que a indústria brasileira aguarda que as autoridades busquem uma solução imediata para essa situação. No comunicado, a entidade esclarece que confia na articulação da presidência da República, do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal, do Ministério Público e dos governos estaduais no esforço para superar os impactos causados pela paralisação.