Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Economia e Finanças

Quinta-Feira, Dia 18 de Janeiro de 2018 as 20:18:47



Tesouro Nacional capta US$ 1,5 bilhão no exterior


Tesouro capta US$ 1,5 bilhão no exterior com juros mais baixos em quatro anos
 
 
O Tesouro Nacional captou US$ 1,5 bilhão de investidores norte-americanos e europeus com taxa de juros de 5,6% ao ano. O dinheiro veio da emissão de títulos da dívida externa com vencimento em fevereiro de 2047, feita nesta 5ª feira, 18.01.
 
A taxa da operação foi a menor para esse tipo de papel em quatro anos.
 
Por meio do lançamento de títulos da dívida externa, o governo pega dinheiro emprestado dos investidores internacionais com o compromisso de devolver os recursos com juros. Isso significa que o Brasil devolverá o dinheiro daqui a 29 anos com a correção dos juros acordada, de 5,6% ao ano.
 
Taxas mais altas de juros indicam maior grau de desconfiança dos investidores de que o Brasil não conseguirá pagar a dívida. Com os sucessivos rebaixamentos sofridos pelo país, que perdeu o grau de investimento (selo de bom pagador), os estrangeiros passaram a cobrar juros mais elevados para comprar os papéis brasileiros.
 
A última vez em que o Tesouro tinha lançado papéis externos de 30 anos tinha sido em julho de 2016. Na ocasião, o governo brasileiro captou US$ 1,5 bilhão com papéis com vencimento em 2047, pagando juros de 5,875% ao ano.
 
A taxa obtida na emissão de hoje é a menor para títulos em dólares de 30 anos desde julho de 2014, quando o Tesouro tinha conseguido captar US$ 3,55 bilhões pagando 5,131% ao ano de juros.
 
A taxa do título brasileiro foi 271 pontos-base maior que a dos títulos do Tesouro americano, de 30 anos. Isso significa que o Tesouro pagará 2,71 pontos percentuais de juros acima dos papéis dos Estados Unidos. Na emissão de dois anos atrás, a diferença estava maior, 357,2 pontos.
 
Os títulos norte-americanos são considerados os papéis mais seguros do mundo. Quanto maior o spread (diferença entre as taxas brasileiras e norte-americanas), maior a desconfiança dos investidores internacionais. Segundo o Tesouro, a demanda superou a oferta, mas o órgão não informou o número.
 
Os recursos captados no exterior serão incorporados às reservas internacionais do país em 23 de janeiro. De acordo com o Tesouro Nacional, as emissões de títulos no exterior não têm como objetivo principal reforçar as divisas do país, mas fornecer um referencial para empresas brasileiras que pretendem captar recursos no mercado financeiro internacional.


Fonte: AGENCIA BRASIL





Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
EMBRAER anuncia Investimentos de R$ 2 BI durante visita de LULA 27/04/2024
EMBRAER anuncia Investimentos de R$ 2 BI durante visita de LULA
 
FARIA LIMERS estimam crescimento do PIB acima de 2% em 2024 24/04/2024
FARIA LIMERS estimam crescimento do PIB acima de 2% em 2024
 
DÓLAR cai a R$ 5,116 em 26.04; e IBOVSPA sobe 1,51% 26/04/2024
DÓLAR cai a R$ 5,116 em 26.04; e IBOVSPA sobe 1,51%
 
IVA - Novo Imposto incidirá sobre Compras em Sites Estrangeiros 25/04/2024
IVA - Novo Imposto incidirá sobre Compras em Sites Estrangeiros
 
IMPOSTO SELETIVO criado para tributar Produtos Prejudiciais a Saúde e Meio Ambiente 25/04/2024
IMPOSTO SELETIVO criado para tributar Produtos Prejudiciais a Saúde e Meio Ambiente
 
Reforma Tributária prevê imposto reduzido para 18 Profissões Liberais 25/04/2024
Reforma Tributária prevê imposto reduzido para 18 Profissões Liberais
 
Conselho da Petrobras propõe pagar 50% dos dividendos extraordinários 21/04/2024
Conselho da Petrobras propõe pagar 50% dos dividendos extraordinários
 
PETROBRAS irá distribuir R$ 21,95 BI em Dividendos Extraordinários 25/04/2024
PETROBRAS irá distribuir R$ 21,95 BI em Dividendos Extraordinários
 
INDIGENAS aos Milhares marcham em Brasília 23/04/2024
INDIGENAS aos Milhares marcham em Brasília
 
ARRECADAÇÃO FEDERAL bate recorde em março: R$ 190,61 BI 23/04/2024
ARRECADAÇÃO FEDERAL bate recorde em março: R$ 190,61 BI
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites