Diário do Mercado na 4ª feira, 25.10.2017
Bolsa encerra em alta e Selic se aproxima da mínima histórica
Resumo.
Em dia de agenda cheia, a bolsa teve expressiva volatilidade, ainda operando com volume mais baixo que a média do mês.
O Copom confirmou ritmo de desaceleração dos cortes na taxa básica de juros (Selic) e decidiu por redução em 75 pts-base, conforme projeção do mercado. A taxa cai a 7,50%, menor nível em mais de quatro anos e próximo da mínima histórica de 7,25%. O Copom ressaltou que a continuidade dos indicadores conforme as expectativas poderá levar a um corte mais moderado em dezembro, apontando para uma redução em 0,5%.
No cenário político, a Câmara atingiu o quórum necessário para a votação da segunda denúncia contra membros do governo apenas no fim da tarde, a sessão seguiu durante a noite, com perspectiva dos agentes de arquivamento da denúncia.
O pregão foi marcado também pela notícia sobre a saúde do Presidente Temer, a percepção sobre sua saúde foi amenizada durante a tarde.
Ibovespa.
Em dia de grande volatilidade, o índice principiou a sessão ascendente, mas, perdeu força ainda pela manhã influenciado pelas negativas bolsas norte-americanas. Em seguida, pesou negativamente sobre o Ibovespa a notícia sobre a saúde do presidente Temer, atingindo a mínima intradiária aos 75.404 pts (-1,25%), a informação foi suavizada durante a tarde ajudando na retomada do índice, ademais, contribuiu também o atingimento do quórum na Câmara no final do dia. Eletrobrás, Banco do Brasil, Itaú e Santander foram destaques de alta. Por outro lado, Vale, Ambev e ações ligadas ao câmbio desvalorizaram.
O índice encerrou aos 76.671 pts (+0,42%), passando a acumular -0,37% na semana, +3,20% no mês, +27,30% no ano e +20,05% em 12 meses. O giro preliminar da Bovespa foi de R$ 8,879 bilhões, sendo R$ 8,317 bilhões no mercado à vista.
Na 2ª feira, 23.10, último dado disponível, os investidores estrangeiros retiraram R$ 319,167 milhões na bolsa, mantendo o saldo de outubro negativo em R$ 558,166 milhões. No ano, o ingresso estrangeiro líquido acumula R$ 14,225 bilhões.
Agenda Econômica.
No Brasil, o Copom cortou a taxa básica de juros (Selic) em 75 pts-base para 7,50% a.a., conforme projeção do mercado. O Índice de Confiança do Consumidor (FGV) subiu aos 83.7 pts em outubro, ante 82.3 pts em setembro. Nos EUA, os pedidos de bens duráveis tiveram elevação de +2,2% na prévia de setembro, contra +2,0% em agosto – acima do consenso de +1,0%.
Câmbio e CDS.
O dólar comercial (interbancário) chegou a operar em campo positivo em parte da tarde, mas, depois de cinco sessões de alta, fechou em queda. O dólar encerrou cotado a R$ 3,2380 (-0,37%), acumulando agora +1,54% na semana, +2,24% no mês, -0,43% no ano e +4,15% em 12 meses.
Risco País
O risco medido pelo CDS Brasil 5 anos subiu ligeiramente aos 173 pts, ante 171 pts da véspera.
Juros.
Após três sessões predominantemente de alta, os juros futuros encerraram a sessão regular em baixa. O corte de hoje na taxa de juros (Selic) pelo Copom já estava praticamente embutido nas taxas, desta maneira, os ajustes mais expressivos ocorreram ponta longa da curva.
Para a 5ª feira.
No Brasil: Custos de construção FGV, Fabricação PPI, Investimento Estrangeiro Direto, Saldo em conta corrente e Result. primário do gov. central.
Nos EUA: Balança comercial, Estoques de varejo, Estoques no atacado, Novos pedidos seguro-desemp. e Ativ. de fab. pelo Fed de Kansas City.
Na China: Lucros Industriais.
Na Alemanha: Confiança do consumidor.
Zona do Euro: Taxa de Juros do BCE.
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado nesta 4ª feira, 25.10.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, WESLEY BERNABÉ, CNPI, e RICARDO VIEITES, todos da equipe do BB Investimentos.
Artigos sobre Franchising e Mercados, Economia, Finanças e Gestão
Artículos en espanhol
Articles en français
Articles in English
Colunistas
Artes, Cultura e Variedades
Feiras e Eventos
Responsabilidade Sócio-Ambiental
Economia e Finanças
Política
Internacional
Meio Ambiente
Empresas Fornecedoras
