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Economia e Finanças

04 de Julho de 2017 as 01:07:56



INDÚSTRIA perdeu 642 mil postos de trabalho e R$ 193 BI em investimentos


Pesquisa Industrial Anual mostra os números da retração da indústria em 2015
 
A Pesquisa Industrial Anual 2015 mostra um cenário de retração econômica frente a 2014, refletido em diversos indicadores econômicos: o número de empresas industriais ativas caiu de 333.739 para 325.277.
 
Na ocupação, houve queda de 642.138 postos de trabalho, concentrada nos setores de vestuário, fabricação de veículos e fabricação de máquinas e equipamentos.  
 
O valor da transformação industrial (valor bruto da produção menos custo das operações industriais), em valores correntes, passou de R$1.113 bilhões para R$ 1.097 bilhões.
 
Os investimentos no setor industrial caíram a R$ 193,3 bilhões, o que representou uma redução de 13,0%, em termos nominais, verificada especialmente nos setores de fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis e de extração de minerais metálicos. Veja as informações completas da pesquisa aqui.
 
Tabela 1 - Resultados das empresas industriais, segundo as variáveis selecionadas
Brasil - 2014-2015
 
Fonte:IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de Indústria Pesquisa Industrial Anual-Empresa 2014 -2015.
Unidade de investigação: Empresa
(1) Em valores correntes.
 
Postos de Trabalho - Na ocupação, houve queda de 642.138 postos de trabalho, concentrada nos setores de vestuário, fabricação de veículos e fabricação de máquinas e equipamentos.
 
Receita Líquida - As empresas do setor industrial apontaram, em 2015, receita líquida de vendas de R$ 2,8 trilhões, com uma média de R$ 8,6 milhões por empresa. Os gastos de pessoal alcançaram R$ 423,0 bilhões, enquanto os investimentos realizados para o ativo imobilizado somaram R$ 193,3 bilhões.
 
O valor bruto da produção e o consumo intermediário registraram, respectivamente, R$ 2,7 trilhões e R$ 1,9 trilhão. Consequentemente, o valor adicionado atingiu R$ 744,7 bilhões.
 
O valor da transformação industrial foi de R$ 1,1 trilhão, alcançado a partir de um valor bruto da produção industrial de R$ 2,5 trilhões, menos R$ 1,4 trilhão referente aos custos das operações industriais.
 
Vendas Brutas - O total das receitas brutas das empresas industriais atingiu R$ 3,8 trilhões em 2015, valor nominal superior ao observado no ano anterior. Na estrutura das receitas de empresas industriais, a venda de produtos e serviços industriais, no ano de 2015, permaneceu representando a maior fonte das receitas, com aproximadamente 78,8%, mas com significativa perda de participação (-4,3 p.p.) frente ao ano de 2014.
 
Por outro lado, a receita proveniente da revenda de mercadorias e prestação de serviços não industriais aumentou sua participação em 0,5 p.p. e as receitas das atividades não produtivas obtiveram, em seu conjunto, ganho de 3,8 p.p. entre os dois períodos.
 
Cinco Atividades IndustriaisAs cinco atividades industriais com maior participação no total das receitas brutas das empresas industriais responderam por, aproximadamente, 54,9% do total da receita bruta no ano de 2014, ao passo que, no ano de 2015, as mesmas representaram 56,1% do total da receita bruta da indústria nacional.
 
Os cinco setores são: Fabricação de produtos alimentícios; Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis; Fabricação de produtos químicos; Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias; e Metalurgia.
 
Receita Líquida de Vendas - A partir da receita bruta total, deduzindo-se os impostos sobre vendas, obtém-se o total da receita líquida de vendas das empresas industriais, o qual alcançou R$ 2,8 trilhões em 2015, liderado pelo desempenho das empresas com 500 ou mais pessoas ocupadas, que prosseguiram apresentando a maior participação no total da indústria brasileira. As empresas desse porte auferiram receita líquida de vendas da ordem de R$ 1,9 trilhão, correspondente a 67,6% do total, percentual este semelhante ao observado em 2014 (67,8%).
 
Destaque também para o aumento da participação das empresas com 100 a 249 pessoas ocupadas que saiu de 8,8% em 2014 para 9,4% em 2015
 
Custos e Despesas - O total dos custos e despesas das empresas industriais, em 2015, foi de R$ 3,3 trilhões. O dispêndio com o consumo de matérias-primas respondeu por 35,7%, destacando-se ainda como o maior percentual na estrutura dos custos e despesas no ano, apesar da queda em relação ao registrado em 2014 (40,5%). Este ano, com exceção do consumo de combustíveis e compra de energia elétrica e outros custos e despesas, que registraram um aumento de 0,2 e 6,8 p.p respectivamente (2,5% e 34,4% em 2015) em sua participação, todos os outros itens apresentaram queda da mesma.
 
Gastos de Pessoal - Os gastos de pessoal alcançaram 12,7%, recuando em relação a 2014 (14,0%). O custo das mercadorias revendidas (6,5%) permaneceu estável em relação ao ano anterior, (6,6% em 2014). A participação relativa dos pagamentos de serviços prestados por terceiros e consumos diversos para manutenção e reparação de máquinas e equipamentos também permaneceu estável (3,0% em 2015).
 
Nos demais itens, que somados representaram 5,2% do total, as despesas com depreciação, amortização e exaustão de ativos imobilizados ficaram com 3,5%; os gastos destinados ao pagamento de royalties e assistência técnica, com 0,8% e as despesas com propaganda representaram 0,9%.
 
Investimentos - O total dos investimentos realizados no ativo imobilizado das empresas industriais atingiu, em 2015, o montante de R$ 193,3 bilhões, queda nominal de 13,0% em relação ao ano anterior. Ao considerar somente as empresas com até 29 pessoas ocupadas, o valor foi de R$ 3,6 bilhões, ou seja, 1,9% do total investido.
 
Em relação aos investimentos das empresas com 30 ou mais pessoas ocupadas, o destaque, assim como em 2014, ficou por conta de máquinas e equipamentos industriais, que totalizou R$ 86,3 bilhões, e permaneceu com a maior participação no total dos investimentos, apresentando aumento de participação no período: de 41,3%, em 2014 para 44,6%, em 2015.


Fonte: AGENCIA IBGE





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