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Investimentos

29 de Maio de 2017 as 20:05:18



INVESTIMENTOS - O Mercado na 2ª feira: Bolsa cai 0,51%; Dólar estável em R$ 3,267


Diário do Mercado na 2ª feira, 29.05.2017
 
Mercado cedeu com possibilidade de rebaixamento soberano, sem referência externa hoje por conta de feriados. 
 
 
Resumo.
 
Hoje, a agenda econômica morna somada aos feriados nos EUA, China e Reino Unido entregou uma sessão igualmente apática no mercado doméstico, com a Bovespa registrando baixo volume financeiro.
 
A única vertente para posicionar os investidores, visto que também não houve nenhuma notícia nova da questão política doméstica, foi a colocação em perspectiva negativa da classificação soberana do Brasil – que já se encontra dois degraus abaixo da escala de grau de investimento, pela agência internacional de rating, Moody’s, na sexta-feira passada, após estarem fechados os mercados, após a agência S&P ter tomado esta mesma postura na 2ª feira passada, 22.05.
 
Também, vale lembrar que frente a este cenário restou agora aos agentes a recalibragem de suas derradeiras apostas quanto ao corte de juros pelo Copom, na próxima 4ª feira, 31.05, pós-pregão.
 
 
Ibovespa.
 
Sem a grande referência dos mercados norte-americanos, o Ibovespa oscilou todo o tempo em campo negativo e abaixo dos 64 mil pts. Apesar das ações da Vale terem operado em terreno positivo, espelhando mais uma recuperação dos preços das commodities metálicas, isto não foi suficiente para suplantar uma maior aversão ao risco brasileiro.
 
O índice doméstico fechou aos 63.760 pts (-0,51%), com o giro financeiro preliminar da Bovespa em R$ 3,136 bilhões, sendo R$ 2,960 bilhões no mercado à vista.
 
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
O capital estrangeiro para bolsa mostrou ingresso líquido de R$ 235,656 milhões em 24 de maio - último dado disponível - passando a acumular R$ 2,327 bilhões no mês. Em 2017, o saldo positivo líquido atingiu R$ 5,838 bilhões.   
 
 
Agenda Econômica.
 
Zerada em termos de dados relevantes, a agenda econômica abriu espaço para a pesquisa semanal Focus do Bacen. Nela, os quatro principais dados vieram, com exceção da Selic, ligeiramente mais fracos ante o apanhado da semana anterior, ainda que as oscilações tenham sido modestas.
 
Na mediana das projeções dos analistas, a inflação pelo IPCA avançou a 3,95% (de 3,92% antes) para 2017 e a 4,40% (de 4,34% antes) para 2018.
 
O câmbio esperado ao término de 2017 subiu a R$3,25 (de R$3,23 antes), enquanto para 2018 foi a R$ 3,33 (de R$ 3,31 antes). Já o crescimento esperado para o PIB cedeu minimamente a 0,49% (de 0,50% antes) para 2017 e a 2,48% (de 2,50% antes) para 2018. Já a taxa Selic manteve-se inalterada para ambos os horizontes projetivos, em 8,50%. 
 
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário), em dia de menor liquidez, subiu após sua abertura, mas, oscilou sempre com  leve elevação ao longo do pregão, mas, sempre não distante da estabilidade.
 
A maior aversão ao risco doméstica se contrapôs  ao recuo dos juros futuros (DIs). A moeda fechou cotada “de lado”, a R$ 3,2670 (+0,00%).
 
 
Risco País - O CDS brasileiro de 5 anos oscilava em 241 pts, ante 239 pts de 6ª  feira.
 
 
Juros.
 
Apesar do recuo ao longo de toda a extensão da curva a termo da taxa de juros, o consenso de mercado vai se alinhando para um corte esperado em 100 pontos-base na Selic na reunião do Copom na próxima quarta. 
 
Mesmo com a visão de espaço para um corte mais agressivo pela autoridade monetária devido à inflação declinante e também pelo fato de que a política monetária representar a única arma do governo para estimular a economia – já que o lado fiscal encontra-se travado - entendemos, neste momento, que o Bacen deverá optar por uma dose extra de parcimônia, tendo em vista os atuais imbróglios políticos, doméstico e nos EUA, baixando  a taxa Selic dos atuais 11,25% a.a. para 10,25% a.a.
 
Vale ressaltar que antes esperávamos baixa de 125 pts-base, que ainda não está totalmente descartada, visto que o cenário doméstico para inflação mostra-se firmemente cadente, com a possibilidade de haver até deflação no mês de junho, bem como, uma taxa mais baixa de juros tende a estimular o crescimento. Enfim, opções agora na mão do Banco Central.    
 
 
Para a 3ª feira.
 
Os cenários políticos brasileiro e norte-americano devem permanecer pautando os noticiários. Na agenda econômica interna, destaque para a decisão do  Copom, na 4ª feira, e também para divulgação do PIB 1T17, também na 4ª feira. Depois, dados de inflação e produção industrial.
 
No exterior, se sobressai a divulgação da crisção de vagas na economia (payroll) norte-americana na próxima sexta-feira – depois, a taxa de desemprego, a produtividade e o custo de mão de obra. 
   
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 2ª feira, 29.05.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T,  Analista Senior, e RAFAEL REIS, CNPI-P Analista, ambos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, Analista Senior, e RAFAEL REIS, CNPI-P Analista, ambos do BB Investimentos





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