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Investimentos

15 de Maio de 2017 as 20:12:56



INVESTIMENTOS - O Mercado na 2ª feira: Cai aversão ao risco, Bolsa sobe, Dolar cai a R$3,106


Diário do Mercado na 2ª feira, 15.05.2017
 
Aversão ao risco do Brasil recuou, derrubando dólar.
Mercado ajusta apostas para corte maior de juros
 
 
Resumo.
 
O ânimo no mercado doméstico já visto na semana anterior estendeu-se à sessão desta segunda-feira.
 
Os agentes denotaram uma segurança maior quanto ao Brasil com a iminente materialização do avanço da reforma da previdência, que foi reforçado por noticiário estampando rumores que sua votação pode ser convocada para a última semana de maio ou mais tardar na primeira semana de junho, dando a entender que o governo já contaria com os 308 votos mínimos necessários à sua aprovação na Câmara dos Deputados.
 
Em oposição, alguns dados econômicos ainda não tão favoráveis à consolidação do crescimento doméstico, somados à percepção de um processo desinflacionário em franco andamento, abrem espaço para o mercado caminhar para um consenso de corte mais amplo, agora em 125 pts-base, na taxa Selic pelo Copom em sua decisão no dia 31 deste mês.  
 
 
Ibovespa.
 
Após um princípio de negócios marcado por relativa estabilidade, a bolsa brasileira favoreceu-se tanto por fôlego imposto pelo bom-humor no mercado norte-americano, quanto por uma sessão positiva para as commodities.
 
O petróleo e alguns metais (exceto minério de ferro que caiu) valorizaram-se no mercado externo, levando os investidores a carregaram posições na Petrobras, sendo que também acabaram sendo beneficiados a Vale e papéis do setor siderúrgico.
 
Ao final do dia, o ímpeto arrefeceu modestamente, mas ainda assim o Ibovespa findou no azul, aos 68.474 pts (+0,37%), com giro financeiro preliminar da Bovespa em R$ 12,228 bilhões, já incluídos os R$ 3,705 bilhões do exercício de opções sobre ações, sendo R$ 8,136 bilhões no mercado à vista.
 
 
 
Capital Externo na Bolsa
 
O capital externo à bolsa, com o ingresso de R$ 115,17 milhões em 11/mai totaliza no mês saldo positivo em R$ 586,88 milhões. Em 2017, passou a acumular R$ 3,68 bilhões.   
 
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, a atividade econômica levantada pelo IBC-Br (Bacen) no mês de março decresceu 0,44% em relação a fevereiro. Ainda que o número tenha vindo melhor do que o projetado pelo mercado (-0,70%), em nossa análise, ainda traduz o ritmo ainda aquém do esperado da retomada econômica em andamento.
 
No comparativo anual, no entanto, consideramos positiva a elevação de 1,05% em março, mas, influenciada essencialmente pelo setor agrícola, com safra de grãos recorde prevista para este ano. 
 
Na madrugada de domingo, na China, as vendas no varejo cresceram 10,7% em abril versus abril de 2016, aquém dos 10,9% na leitura de março e também da projeção dos analistas.
 
Já a produção industrial variou também na margem anual 6,5% em abril, inferior ao 7,6% medido no mês anterior e também do consenso, em 7,0%. Apesar de terem deslizado, os indicadores ainda não podem ser considerados como tendência, não levando o mercado a rever suas projeções de crescimento para a economia chinesa neste ano. 
 
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar seguiu perdendo força ante pares internacionais, uma tendência vista desde a semana anterior. Na sessão, a força do petróleo catalisou o movimento. Ante o real, a divisa norte-americana findou os negócios a R$ 3,1060 (-0,58%).
 
Risco Brasil - O CDS brasileiro de 5 anos também manteve a tendência de queda, rompendo abaixo o patamar dos 200 pontos, o que não acontecia há mais de dois anos, denotando otimismo em relação a visão de curto prazo do perfil de risco soberano brasileiro. 
 
 
Juros.
 
As apostas em um corte de 125 pontos-base se intensificaram, ante 100 pontos-base anteriormente considerados pelos agentes, por ocasião da próxima reunião do Copom no final do mês.
 
Com isso, houve continuidade do ajuste generalizado para baixo ao longo da curva da estrutura a termo da taxa de juros, em especial nos vencimentos mais curtos. 
 
 
Para a 3ª feira, 16.05.2017
 
Embora domesticamente a agenda traga tão somente o dado do IGP-10 (inflação ao atacado), uma bateria de dados da economia norte-americana ajudará a nortear as apostas dos agentes quanto à condução da política monetária por lá.
 
O assunto tende a crescer em relevância e ensejar provavelmente uma maior sensibilidade no mercado nesta segunda quinzena de maio com a aproximação da próxima reunião do Fed nos EUA no próximo mês, quando a esmagadora maioria do mercado espera elevação na taxa básica na maior economia do mundo. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 2ª feira, 15.05.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T,  Analista Senior, e RAFAEL REIS, CNPI-P Analista, ambos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, Analista Senior, e RAFAEL REIS, CNPI-P Analista, ambos do BB Investimentos





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