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Investimentos

10 de Maio de 2017 as 22:05:31



INVESTIMENTOS - O Mercado na 4ª feira: Bom Humor, Bolsa sobe 1,62% Dólar cai a R$ 3,167


Diário do Mercado na 4ª feira, 10.05.2017
 
Inflação baixa, andamento da reforma da previdência e petróleo deram o tom favorável ao bom humor do mercado.
 
 
Resumo.
 
Os agentes aguardavam que fosse dado encaminhamento da proposta da reforma da previdência.
 
A aprovação final do texto do relator na comissão especial da câmara dos deputados, tendo tido nove entre dez destaques (alterações) recusados, foi considerada favorável, podendo seguir agora para votação em plenário.
 
Neste momento, comentários de mercado sugerem que a matéria poderá ser votada em até três semanas naquela casa, mas, para isto o governo precisará ter pelo menos os 308 votos necessários entre seus 513 membros para sua consumação, desejando uma margem de garantia.
 
De outra mão, foi positivamente avaliada a continuidade da desaceleração do IPCA (inflação ao consumidor), que variou +0,14% em abril, ante +0,25% em março, com o acumulado em 12 meses recuando para +4,08% (+4,57% em março) -  sendo esta a menor taxa desde julho de 2007 e ficando inferior ao centro da meta estipulada para este ano, de 4,50%.
 
O dado abre espaço para cortes mais incisivos da taxa Selic pelo Banco Central, cuja subsequente decisão está agendada para este próximo dia 31 de maio.
 
Em nossa visão, haverá redução de 125 pts-base nesta resolução que se aproxima, com a taxa básica de juros baixando a 10,00% a.a., e, na atual tendência desinflacionária, é provável que a taxa se aproxime de 3,0% até agosto próximo, bem como esperamos uma taxa básica de juros em 8,25% no final deste ano – não sendo surpresa um número um pouco inferior a este.
 
Já no cenário externo, hoje, as altas do petróleo e do minério de ferro apoiaram os ganhos das ações da Petrobras que ajudaram significativamente no avanço do índice doméstico no dia. 
 
 
Ibovespa.
 
O pregão teve tudo a favor conforme desejavam os agentes: sequência da reforma da previdência, inflação decaindo e consolidando apostas em corte maior de juros domésticos e petróleo em alta, além de um quadro externo (ligeiramente positivo) sem atrapalhar.
 
Na Bovespa, foi mais um dia de alta disseminada, dando continuidade ao movimento da véspera. Vale lembrar que nesta sexta-feira é dia de “zeragem” do vencimento de opções sobre ações, mercado no qual Petrobras e Vale são carros-chefes, e cujo exercício findará na próxima segunda-feira.
 
Dito isto, o Ibovespa encerrou aos 67.349 pts (+1,62%), na maior pontuação desde 1º de março deste ano. O preliminar giro finaceiro da Bovespa foi de R$ 8,611 bilhões, sendo R$ 8,235 bilhões no mercado à vista.
 
 
No último dado disponível, o capital externo apresentou saída de R$ 67,111 milhões, no dia 8, acumulando saldo positivo de apenas R$ 4,429 milhões em maio. Em 2017, o ingresso líquido passou a somar R$ 3,516 bilhões. 
 
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o IPCA desacelerou para +0,14% em abril, ante +0,25% em março, um pouco abaixo do consenso de mercado, em +0,16%. Esta foi a menor taxa para meses de abril desde 1994.
 
O indicador passou a acumular +1,10% em 2017 e +4,08% em 12 meses – sendo esta a menor variação desde julho de 2007 (+3,74%). 
 
 
Juros.
 
A queda da inflação aumentou as apostas dos agentes em corte maior da Selic, com o consenso migrando e se firmando mais ainda em redução de 125 pts-base, para 10,00%, na decisão do Banco Central em 31 de maio próximo.
 
Assim, as taxas mais curtas caíram com mais intensidade do que as mais longas, com a curva da estrutura a termo da taxa de juros caindo como um todo, dando continuidade ao comportamento da véspera. 
 
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) já principiou com “gap de abertura” para baixo, aumentando a queda em seguida, reagindo um pouco somente após às 14h30. O comportamento no dia foi reflexo do melhor humor dos investidores com respectiva queda da aversão ao risco doméstico.
 
A divisa terminou cotada a R$ 3,1670 (-0,53%).  Neste momento, o CDS Brazil 5 anos (CBIN) registra 210 pts, versus 214 pts de ontem.
 
Para a 5ª feira. 
 
Internamente, IPC FIPE- Semanal – que não deverá variar muito em relação à quadrissemana anterior; IGP-M (1ª prévia) – que deverá dar sequência à deflação; e vendas a varejo – que que deverão continuar fracas.
 
Já no exterior, nos EUA, novos pedidos de seguro-desemprego; no Reino Unido, produção industrial e decisão do BoE (Bank of England) sobre juros; e na China, talvez sejam divulgados alguns indicadores.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 4ª feira, 10.05.2017, elaborado por HAMITON MOREIRA ALVES, CNPI-T Analista Sênior, e RAFAEL REIS, CNPI-P Analista, ambos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T Analista Sênior, e RAFAEL REIS, CNPI-P Analista, ambos do BB Investimentos





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