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Investimentos

10 de Maio de 2017 as 03:05:07



INVESTIMENTOS O Mercado na 3ªfeira: Bolsa sobe 1,15%; Dólar cai 0,34% a R$3,184


 Diário do Mercado na 3ª feira, 09.05.2017
 
Índice avançou com a percepção dos agentes de alívio político doméstico, que suplantou o comportamento externo.
 
 
 
Resumo.
 
O Ibovespa principiou em ascensão, logo revertendo a perda da véspera e se manteve em tendência ascendente até por volta das 13h, quando encostou nos 66.500 pts (+1,49%).
 
A partir daí, o movimento arrefeceu um pouco, influenciado pelas baixas dos índices acionários de Wall Street.
 
Em verdade, o índice doméstico operou descolado das bolsas de Nova York, com os agentes mais focados em  possíveis alterações (destaques) na reforma da previdência, que estava sendo votadas na comissão especial da câmara dos deputados.
 
Visto que a tendência era favorável ao governo e no Senado ocorreu um “realinhamento” entre membros do PMDB e o governo, houve a percepção dos agentes de um alívio no campo político.
 
Também, veiculou-se que a reforma trabalhista poderá ser votada em até duas semanas, abrindo espaço para uma possível votação da reforma da previdência em plenário – vale lembrar que esta só será aprovada com os necessários 308 votos a favor entre os 513 deputados, bem como, que o governo só encaminhará a proposta quando tiver certeza que já atingiu este nível com alguma margem superior. 
 
 
Ibovespa.
 
O melhor humor interno dos agentes prevaleceu sobre um instável cenário externo. A ameaça da Coreia do Norte em realizar um novo teste de mísseis reaqueceu a tensão geopolítica com os EUA e trouxe uma maior aversão ao risco para o mercado acionário norte-americano.
 
Na Bovespa, a alta foi generalizada e os papéis mais líquidos, como Vale, Petrobras e aqueles do setor de bancos, recuperaram terreno em relação as baixas da véspera. Uma certa melhoria dos preços dos metais básicos no mercado internacional também favoreceu o panorama doméstico.
 
Assim, o Ibovespa encerrou aos 66.277 pts (+1,15%). A bolsa registrou giro preliminar de R$ 6,719 bilhões, sendo R$ 6,484 bilhões no mercado à vista.
 
No último dado disponível, o capital externo mostrou entrada líquida de R$ 49,514 milhões no dia 5, acumulando saldo positivo de R$ 71,540 milhões em maio. Em 2017, o ingresso líquido passou a somar R$ 3,583 bilhões. 
 
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o IGP-DI (inflação ao atacado) acelerou sua deflação em abril para -1,24%, versus -0,38% em março – sendo a taxa mais baixa de sua série histórica desde janeiro de 1998 (19 anos), com o consenso de mercado em -1,00% O indicador passou a acumular -1,13% no ano e +2,74% (+4,41% em março) em 12 meses.
 
Os seus subíndices assim variaram: IPA-DI em -1,96% (-0,78% em março); o IPC-DI em +0,12% (+0,47% em março) e o INCC-DI em -0,02% (+0,16% em março). 
 
 
Juros.
 
O melhor humor dos investidores com o mercado doméstico, por conta da visão sobre a votação dos destaques da reforma da previdência, foi alavancado por uma taxa de inflação ao atacado com a maior deflação dos últimos 19 anos.
 
Os agentes consideraram que o dado abre mais espaço para que o bancio Central continue com seu ciclo de afrouxamento monetário, com cortes até maior magnitude, no curto prazo.
 
Assim, os DIs recuaram e derrubaram vistosamente a curva da estrutura a termo da taxa de juros. 
 
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) abriu em baixa, que se acentuou em seguida, circundando basicamente sua cotação de fechamento na parte da tarde. A moeda encerrou valendo R$ 3,1840 (-0,34%).
 
O comportamento no dia esteve descolado do mercado internacional de moedas e voltado para o panorama interno. Como até o fechamento do mercado cambial a maioria dos destaques (alterações) da reforma da previdência haviam sido rejeitados na comissão especial da câmara dos deputados, os agentes usaram este argumento para realizar parte dos ganhos das recentes elevações.
 
 
Risco País. 
 
Neste momento, o CDS Brazil 5 anos (CBIN) se mantinha a 215 pts, versus 215 pts de ontem.
 
 
Para a 4ª feira.
 
Destaque doméstico para o IPCA, cujo consenso de mercado indica variação de +0,16% em abril, desacelerando ante o +0,25% de março. A taxa deverá se aproximar mais de 4,0% no acumulado em 12 meses com este dado e abaixo desta taxa com a inflação de maio, bem como, muito provavelmente, estará não distante de 3,0% até agosto próximo.
 
Assim, as projeções dos agentes tendem a permanecer decaindo para 2017. O ainda presente cenário recessivo tem sido fator preponderante, com a safra recorde também contribuindo para o arrefecimento de preços de alimentos.
 
Neste momento, o IPCA sinaliza que deverá terminar menor do que 4,0% neste ano.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análsie do comportamento do mercado na 3ª feira, 09.05.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T,  Analista Sênior, e RAFAEL REIS, CNPI-P Analista, ambos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, Analista Sênior, e RAFAEL REIS, CNPI-P Analista, ambos do BB Investimentos





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