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Investimentos

Segunda-Feira, Dia 20 de Março de 2017 as 22:03:56



INVESTIMENTOS - O Mercado na 2ª feira: Bolsa sobe 1,05%; Dólar cai a R$ 3,072


Diário do Mercado na 2ª feira, 20.03.2017
 
Ibovespa inicia a semana otimista,
apesar de apreensões com empresas do ramo alimentício
 
 
Resumo do dia.
 
Houve certa recomposição do mercado acionário doméstico após a trepidação sofrida na última sexta-feira. Ainda que empresas do setor de alimentos tenham majoritariamente sofrido novos revéses, com a abertura mais otimista dos mercado no exterior, predominou o rearme de posições compradas, especialmente nos setores de commodities e financeiro – lembrando que foi dia de vencimento do exercício de opções sobre ações de março.
 
Dólar e juros andaram em direções opostas, contrabalançando melhores prognósticos acerca da política monetária dos EUA ante ruídos no front fiscal brasileiro doméstico, com o projeto da reforma da previdência tendo recebido 164 emendas de parlamentares na semana passada.  
 
 
Mercado de Ações.
 
O mercado bursátil nacional iniciou em majoritária queda, ainda ponderando os possíveis desdobramentos da operação carne fraca, divulgada na sexta-feira, que pesou sobre os negócios de companhias do setor de alimentos, incluindo noticiário ao longo do final de semana de suspensão da importação de proteína animal brasileira por alguns países.
 
Após a abertura dos negócios nos EUA e passda a primeira hora de negócios, no entanto, uma parte do exagero visto na queda do Ibovespa na sexta-feira foi corrigida, passando a operar em campo positivo.
 
Carros-chefe do mercado de opções, cujo exercício final de março se deu nesta segunda-feira, a Petrobras e Vale foram destaques favoráveis e ajudaram a empurrar o índice para cima.
 
Ao final dos negócios, o Ibovespa encerrou aos 64.884 pontos (+1,05%), e acumula agora -2,67% no mês, +7,73% no ano e +27,59% em 12 meses. O volume transacionado na bolsa, turbinado pelos R$3,10 bilhões do exercício de opções, somou preliminarmente R$ 12,221 bilhões, sendo R$ 83,790 bilhões no mercado à vista.
 
O capital externo manteve sua evasão da bolsa brasileira em março, até o último dia 16, apurando saldo negativo de R$ 2,39 bilhões, mas ainda acumulando ingresso líquido de R$ 4,49 bilhões em 2017.
 
 
Agenda Econômica.
 
Dia de agenda esvaziada, tanto interna quanto externa, deu espaço para o relatório Focus do Banco Central, onde destacou-se mais uma queda da inflação para 2017, bem como, sequenciais recuos da Selic e avanço do PIB para 2018. 
 
Após as reduções da taxa Selic para os dois horizontes projetivos (2017 e 2018) na semana anterior, neste relatório Focus a surpresa positiva ficou por conta de mais uma revisão para baixo dos juros para 2018, que cederam de 8,75% para 8,50%.
 
A firmeza na retração projetada da Selic advém muito em parte pelo espaço aberto pela atual queda acentuada da inflação, cuja projeção para 2017 mantém-se abaixo do centro da meta (4,50%) pela sexta semana consecutiva, cedendo a 4,15% (ante 4,19% na semana anterior).
 
Ainda na semana passada, as margens mensais apuradas pelo IGP-10 e pela primeira prévia do IGP-M, ambos abaixo das expectativas dos analistas, corroboram a a favorável perspectiva da dinâmica desinflacionária em andamento.
 
Orbitando a casa dos 0,50% há 12 semanas (0,48% hoje), o PIB estimado para 2017 seguiu patinando, inclusive, por conta da falta de novos números concretos da economia.
 
No momento, o mercado sinaliza este patamar como um provável “fundo do poço”, mas, nos próximos dias, deverá ocorer uma revisão do crescimento pelo governo.
 
De outra mão, para 2018, os agentes mostram otimismo, prevendo agora +2,50% (o maior em 17 semanas), evidenciando que, na concepção do mercado, os esperados efeitos da queda de juros serão capturados, mesmo que mais tarde, na economia.
 
 
Juros.
 
O mercado de juros não acompanhou o otimismo visto na bolsa e no mercado cambial e oscilou próximo dos fechamentos anteriores, em uma sessão marcada pela reduzida liquidez e volume.
 
Apesar da melhora no apetite dos investidores, sobre os juros pesou a elevação dos riscos advindos do front fiscal, com a proposta da reforma da previdência perdendo alguma tração no Congresso.     
 
 
Dólar e CDS.
 
O dólar recuou perante o real e a maioria das divisas no mercado internacional, respondendo primordialmente à consolidação do cenário acomodatício para as taxas de juros nos EUA.
 
No interbancário a moeda fechou cotada a R$ 3,0720 (-0,84%), acumulando -1,19% no mês, -5,54% no ano e -14,17% em 12 meses. O CDS brasileiro de 5 anos, no horário apurado, oscilava em torno dos 232 pts, ante os 213 pontos da 6ª feira passada. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 2ª feira, 20.03.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI - T, e RAFAEL REIS, CNPI - P, ambos do BB Investimentos
 

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI - T, e RAFAEL REIS, CNPI - P, ambos do BB Investimentos





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