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Investimentos

14 de Fevereiro de 2017 as 04:02:51



INVESTIMENTOS - O Mercado de Renda Fixa em 13.02.2017


Renda Fixa - Análise Semanal do Mercado
13.02.2017
 
Menor aversão ao risco favorece procura por ativos brasileiros e yields recuam
 
 
Prosseguindo em sua forte trajetória de queda, o risco medido pelo CDS Brasil tem renovado sucessivas quedas – visando ao suporte de 220 pontos –, confirmando os padrões baixistas apontados desde a virada do ano.
 
Ainda que as avaliações formais de rating não sinalizem melhora dos conceitos, a atual configuração das taxas de juros em queda, com os menores spreads de crédito, merece destaque, especialmente se levada em conta a expressiva retomada de liquidez dos vários segmentos do mercado doméstico – como DI futuro e Bovespa.
 
Paralelamente, a assimilação dos discursos do presidente dos EUA pelos investidores vem resultando em novos movimentos de otimismo com os mercados, contribuindo para abrandamento da aversão ao risco e para o aumento do fluxo aos países emergentes.
 
Neste contexto, é interessante notar que a dupla inclinação da curva do DI futuro ressoa no mesmo ritmo de expectativas, mais recentemente positivas. Em ângulo negativo até o final de 2018, os juros futuros DI se dispõem em configuração de queda acentuada, seguindo os ajustes esperados para as próximas decisões do Copom, e voltam a se alinhar em ângulo positivo, a partir do início de 2019, em padrão de mais normalidade.
 
Dessa forma, a conjunção de uma menor expectativa de risco com o enfraquecimento da paridade descoberta das taxas de juros abre espaço para novas oportunidades na captura de yield, ainda elevados, na renda fixa doméstica.
 
Derivativo de juros – DI Futuro (% a.a.)
 
• A curva do DI futuro recuou em todos os vencimentos, principalmente a partir de jul/2020, com liquidez acima da média histórica (em média diária de 1.296,7 mil operações);
 
• A tendência se reforça pela divulgação de índices de inflação enfraquecidos (IPCA em 0,38% e IGP-DI em 0,43, em janeiro), além de novas expectativas de o CMN reduzir a meta de inflação para 2019, na próxima reunião em junho;
 
• Externamente, cresce o apetite por risco, com a expectativa de atingimento da meta inflacionária nos EUA, reforçada pelos discursos do presidente do país, voltados a uma intensa redução de impostos, favorecendo empresas e o emprego;
 
• Com a menor demanda por US Treasuries, valorizam-se seus yields, bem como as bolsas nos EUA e no Brasil (a análise gráfica do T-bond 10Y ressalta a tendência de alta do yield, em direção à resistência de 2,67%);
 
• A dupla inclinação da curva se mostra alinhada ao perfil das estimativas compiladas pelo Relatório Focus, com a Selic em maior proporção de queda em 2017 (9,5%) e menor ajuste em 2018 (9,0%); destaque para 2017, com o IPCA abaixo do centro da meta (4,47%) e mais um recuo da expectativa para o PIB (0,48%).
 
Juro Real pela NTN-B (IPCA + cupom % a.a.)
 
• Os yields da estrutura da NTN-B se elevaram em todos os vencimentos, com maior proporção a partir de mai/2019;
 
• O rendimento dos papéis, em seu conjunto, reduziu-se de 5,66% para 5,43% (considerando o yield médio da curva em todos os vencimentos);
 
• Após um período de ajustes, assimilando sucessivos recuos da inflação implícita, a estrutura da NTN-B voltou a acompanhar a queda de curva do DI futuro, em linha com a tendência geral de queda dos juros domésticos
 
FRA Cambial (% a.a.)
 
• Em comportamento misto, os contratos de FRA Cambial alternaram baixas de yield (até jul/2017) com altas (após nov/2017), mas sem tendência predominante;
 
• A cotação atingiu o objetivo calculado em R$ 3,10 e acumula força de baixa, para romper este nível em direção ao próximo suporte, em R$ 3,03;
 
• O padrão atual em forma de triângulo de baixa inicia um possível rompimento do nível inferior da formação O-C-O iniciada em out/2016;
 
• No entanto, a moeda pode apresentar oscilações de alta de curto prazo, próximas à resistência de R$ 3,16.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado de Renda Fixa, na semana anterior a 13.2.2017, elaborado por RENATO ODO, CNPI-P, e JOSÉ ROBERTO DOS ANJOS, CNPI-P , ambos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Renato Odo, CNPI-P, e José Roberto dos Anjos, CNPI-P , ambos do BB Investimentos





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