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Investimentos

10 de Janeiro de 2017 as 01:01:45



INVESTIMENTOS - O Mercado na 2º feira: Dólar cai a R$3,1963; Ibovespa estável a 61.700 pts


Diário do Mercado na 2ª feira, 09.01.2017
 
Bolsa inicia a semana morna, aguardando Copom e Yellen. No relatório Focus, destaca-se o recuo da inflação
 
HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T,
RAFAEL REIS, CNPI-P,
 
Resumo do dia. 
 
No aguardo de agenda forte prevista mais para frente nesta semana, a sessão desta 2ª feira foi de cautela e ligeiros ajustes pelos investidores. No Brasil, com a definição de política monetária pelo Copom,  a ser divulgada após o fechamento dos mercados na próxima 4ª feira, 11.01, os investidores dissecaram o relatório Focus, que trouxe melhoria na projeção de inflação para 2017, o que ajudou a calibrar as apostas, e movimentou sobretudo o mercado de juros.
 
Externamente, os agentes estarão monitorando o discurso da presidente do Fed, Janet Yellen, na 5ª feira, 12.01. 
 
Também, na expectativa de dados favoráveis de economias emergentes – em especial da China, com inflação ao consumidor, ao produtor e balança comercial – o dólar perdeu força ante outras divisas, e os mercados acionários oscilaram majoritariamente sem viés.
 
 
Mercado de Ações. 
 
O Ibovespa, inicialmente, refletindo o recuo na aversão ao risco no estrangeiro e a perda de terreno do dólar frente a outras moedas, operou em ligeira alta, mas, perdeu tração na parte da tarde e findou “de lado”, aos 61.700 pts (+0,06%), com o giro financeiro da bolsa totalizando R$ 5,79 bilhões, sendo o volume à vista de R$ 5,52 bilhões. 
 
A performance, pelo lado positivo, foi influenciada majoritariamente pela valorização das ações da Vale (VALE5: R$ 24,62; +2,12%; VALE3: R$ 26,50; +2,04%), com avanço da cotação do minério de ferro na China, mas, terminou contrabalançada pelo desempenho negativo das ações da Petrobras (PETR4: R$ 15,33; -2,11%; PETR3: R$ 17,32; -0,97%), influenciado pela queda do preço do petróleo nos mercados internacionais.
 
 
Agenda Econômica. 
 
Com poucos indicadores de peso na sessão, o relatório Focus do Bacen ganhou maior relevância. Nele, destacaram-se primordialmente a continuidade do arrefecimento inflacionário bem como uma interrupção nas recentes pioras projetadas para o crescimento do PIB, segundo as estimativas dos analistas, tanto para 2016 (dados ainda não divulgados) quanto para 2017. 
 
A inflação ao consumidor medida pelo IPCA será divulgada na manhã de quarta-feira – mesmo dia inclusive da definição de política monetária pelo Copom – e estima-se que tenha fechado o ano passado dentro do limite superior da meta do governo (6,5%), o que não acontecia desde 2014. Para 2017 o prognóstico é ainda mais positivo, estando as estimativas dos analistas gradualmente convergindo para o centro da meta (4,5%), atualmente em 4,81%.
 
Ainda que o processo desinflacionário tenha se dado em grande parte por conta do ambiente recessivo, sua consolidação tem como atributo positivo a pavimentação de um caminho cada vez mais seguro para uma continuidade do ciclo de cortes na Selic por parte do Copom. Reiteramos nossa visão de que a autoridade monetária irá optar por uma redução de 50 pontos-base na reunião da próxima quarta-feira e acrescentamos que ela deve incluir em seu comunicado algum trecho que denote espaço para cortes adicionais em suas decisões subsequentes – que poderão até ser de maior magnitude.
 
 
Juros. 
 
A curva de juros futuros apresentou retração ao longo de toda a sua extensão, com os investidores calibrando suas apostas quanto a um possível corte mais agressivo na Selic na próxima reunião do Copom. Favoreceu o movimento a leitura do relatório Focus, que trouxe estimativas menores para inflação nos dois horizontes projetivos, o que deixa implícito haver espaço para tal movimento pelo Banco Central.
 
 
Dólar e CDS. 
 
O dólar retomou a trajetória de queda que havia tido uma pausa na última sexta-feira (6/jan). Ao término das negociações, a divisa findou aos R$ 3,1963 (-0,80%), acumulando -1,79% no mês (e no ano) e -20,74% em 12 meses, marcando a quarta desvalorização ante o real nas últimas cinco sessões.
 
Já o CDS (Credit Default Swap) brasileiro de 5 anos (CBIN), fechou aos 259 pts, sem alteração em relação à 6ª feira.
 
 
 
Confira no anxo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 2ª feira, 09.01.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, RAFAEL REIS, CNPI-P, do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, RAFAEL REIS, CNPI-P, do BB Investimentos





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