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Economia e Finanças

23 de Dezembro de 2016 as 14:12:05



CARTAO DE CRÉDITO - Juros chegam ao recorde de 482,1%, ante a inoperância do BC


Juros do rotativo do cartão de crédito chegam ao recorde de 482,1% ao ano
 
Ante a inoperância do Banco Central e do Ministério da Fazenda
 
A taxa de juros do rotativo do cartão de crédito chegou ao recorde de 482,1% ao ano, em novembro, informou o Banco Central, nesta 6ª feira, 23.12.
 
A taxa subiu 6,3 pontos percentuais em relação a outubro e foi a maior da série histórica iniciada em março de 2011.
 
O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. Ontem, o governo anunciou a limitação da permanência do cliente no rotativo do cartão de crédito por 30 dias. Essa medida ainda será implementada e poderá reduzir pela metade da taxa de juros do cartão de crédito, a partir do fim do primeiro trimestre do ano que vem, segundo previsão do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
 
O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, disse que é preciso aguardar uma melhor definição das medidas para avaliar o feito na redução dos juros. “A expectativa é que as medidas tragam maior racionalização do uso do cartão de crédito e com isso redução de custos”, disse.
 
Acrescentou que, mesmo sem as medidas, atualmente é possível fugir dos juros caros do rotativo, optando, por exemplo, pelo parcelamento do saldo da fatura do cartão. Em novembro, os juros do crédito parcelado ficaram em 155% ao ano. “O crédito rotativo é emergencial, por prazo curto, em algumas situações que precisam de crédito imediato”, especificou.
 
Outra taxa de juros alta na pesquisa mensal do BC é a do cheque especial, que chegou ao novo recorde de 330,7% ao ano. Essa é a maior taxa da série histórica iniciada em julho de 1994. A taxa média de juros para as famílias ficou estável em 73,6% ao ano, em novembro, comparada a outubro.
 
 
Inadimplência do crédito
 
A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas caiu 0,1 ponto percentual para 6,1%. A taxa de inadimplência das empresas caiu 0,2 ponto percentual para 5,4%. A taxa média de juros cobrada das pessoas jurídicas caiu 0,5 ponto percentual para 29,9% ao ano.
 
Esses dados são do crédito livre em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.
 
No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) a taxa de juros para as pessoas físicas ficou estável em 10,2% ao ano. A taxa cobrada das empresas caiu 0,9 ponto percentual para 11,1% ao ano. A inadimplência das famílias caiu de 0,1 ponto percentual para 1,9% e das empresas permaneceu em 1,8%.
 
O saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos subiu 0,3% de outubro para novembro, mas no ano registra queda de 3,6%. No mês passado, o saldo ficou em R$ 3,104 trilhões.  
 
Esse saldo correspondeu a 49,5% do PIB em novembro, ante o percentual de 49,7% registrado em outubro deste ano.


Fonte: AGENCIA BRASIL,. Chamada de Capa e Subtítulo da Redação JF





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