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Investimentos

Sexta-Feira, Dia 18 de Novembro de 2016 as 15:11:36



INVESTIMENTOS - O mercado financeiro na 5ª feira: Dólar cai a R$ 3,417 e Bolsa cai 1,63%


Diário do Mercado na 5ª feira, 17.11.2016
 
Declarações da presidente do Fed induziram pressão vendedora no final do pregão.
 
 
O Ibovespa principiou ascendente no pregão da 5ª feira, 17.11, chegando a superar os 61 mil pts, mas, arrefeceu logo este movimento altista. Sendo assim, pouco depois de hora e meia de negócios, passou a operar em um vai e vem ao redor da estabilidade, sem definir qualquer tendência, mas entrando em trajetória declinante nas duas horas finais da sessão.
 
Nos EUA, em seu discurso nesta tarde, a presidente do Fed, Janet Yellen, ratificou a subida da taxa de juros para "relativamente em breve", se abstendo de quaisquer comentários sobre a eleição de Donald Trump para a presidência estadunidense.
 
As declarações motivaram as elevações das rentabilidades dos títulos do Tesouro norte-americano (“Treasuries”) e do dólar no mercado internacional. 
 
Assim, as afirmações pesaram sobre o mercado acionário brasileiro, que estava indefinido ao longo do dia mas terminou o dia com pressão vendedora, bem como o dólar diminuiu a sua baixa, apesar da intervenção do Banco Central.
 
 
Ibovespa cai 1,63%
 
Neste panorama do dia, o índice brasileiro encerrou abaixo dos 60 mil pts, em 59.770 pts, em queda de -1,63 e próximo da mínima do dia, acumulando +0,99% na semana, -7,94% no mês, +37,88% no ano e +26,51% em 12 meses.
 
As ações da Petrobras (PETR4: R$14,29; -3,05%; PETR3: R$16,46; -2,89%), que também sofreram impacto adverso com a baixa do preço do petróleo hoje no mercado externo, e os papéis do setor de bancos contribuíram ponderadamente de modo negativo para a queda no dia. 
 
 
Recursos Externos na Bolsa
 
O giro financeiro total da bolsa foi de R$8,06 bilhões, com o mercado à vista somando R$ 7,72 bilhões. No último dado disponível, em 14 de novembro, houve entrada líquida de capital externo de R$ 93,399 milhões, reduzindo a saída no mês para R$2,915 bilhões e elevando o saldo acumulado no ano para R$14,601 bilhões.
 
 
Agenda Econômica
 
Na agenda econômica (pg.3 do Relatório anexo), domesticamente, a atividade econômica (uma proxi do PIB) medida pelo Banco Central registrou variação de +0,15% em setembro, versus -1,01% em agosto – consenso em +0,20%.
 
Já na em relação a setembro do ano passado, o índice mostrou oscilação de -3,67%, contra -2,64% de agosto-16/agosto-15 – consenso em -3,70%.
 
Assim, o indicador apresentou oscilação de -0,78% no terceiro trimestre, ante o segundo trimestre deste ano. Os números ratificaram a percepção do mercado que o Bacen deverá prosseguir baixando gradualmente a taxa básica de juros, sendo consenso agora um redução de 25 pts-base na decisão de 30 de novembro próximo, com a taxa Selic cedendo para 13,75% a.a. 
 
Nos EUA, as construções de casas novas dispararam 25,5% em outubro, ante -9,5% em setembro (consenso em +10,4%), para 1323k. Já o núcleo do IPC (inflação ao consumidor), na comparação ano contra ano, arrefeceu para +2,1% em outubro, frente a +2,2% em setembro (consenso em +2,2%). Os números norte-americanos foram considerados como uma sinalização positiva para a economia norte-americana.
 
 
Juros Domésticos
 
No mercado de juros, as taxas curtas praticamente não se movimentaram, mas, a partir do DI janeiro/18, foram gradualmente subindo, elevando a ponta longa da curva da estrutura a termo da taxa de juros.
 
A elevação dos rendimentos dos títulos longos nos EUA concorreram para o comportamento no dia, mesmo com o pequeno recuo na cotação do dólar.
 
 
Câmbio
 
No mercado de câmbio (interbancário), o Banco Central interveio mais uma vez para tentar conter a recente volatilidade após as incertezas geradas no mercado pela eleição de Donald Trump para a presidência dos EUA. 
 
A autoridade monetária ofertou 20 mil contratos de swap cambial (funciona como venda futura), que foram integralmente absorvidos pelo mercado e levaram a divisa abaixo de R$ 3,40. 
 
Todavia, a fala da presidente do Fed sobre uma iminente alta de juros nos EUA, levantou novamente a cotação para a casa de acima daquele patamar. O dólar norte-americano fechou em R$ 3,4170 (-0,23%), passando a acumular +0,50% na semana, +7,08% no mês, -10,36% no ano e -13,73% em 12 meses. O CDS (Credit Default Swap) brasileiro de 5 anos (CBIN) subiu a 310 pontos, versus 304 pts da véspera.
 
 
Confira no anexo o texto na íntegra da análise do comportamento do mercado na 5ª feira, 17.11.2016, elaborado por Hamilton Moreira Alves, CNPI-T Rafael Freda Reis, CNPI-P, do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Hamilton Moreira Alves, CNPI-T Rafael Freda Reis, CNPI-P, do BB Investimentos





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