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13 de Abril de 2012 as 21h:31



SPREAD BANCÁRIO - Ministro da Fazenda enfrenta a FEBRABAN


 

 

Spread Bancário

 

Existem condições para que os bancos brasileiros deixem de ser os campeões de spread no mundo, afirma o titular da Fazenda, Ministro Guido Mantega.

 

Caixa Econômica e BB vão repetir medidas anticrise tomadas em 2009 e aumentar as margens de lucro

 

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu, nesta quinta-feira (12/4) que os bancos privados podem reduzir as taxas de juros e aumentar o crédito à população. “Os bancos privados não estão liberando crédito e estão cobrando spreads muito elevados”, declarou a jornalistas ao chegar à sede do ministério.

 

Para ele, o spread - diferença entre o que os bancos pagam para captar recursos e o valor cobrado de seus clientes – praticado hoje no Brasil não se justifica. Afirmou que as instituições privadas estão captando à taxa máxima de 9,75% e emprestando com até 80% de juros. “Existem condições para que os bancos brasileiros deixem de ser os campeões de spread no mundo, enfatizou.

 

Ao fazer uma reflexão sobre a solidez da economia no país, Mantega destacou a “ótima” situação fiscal, a baixa inflação (em torno de 4,5%) e a vontade de consumir dos brasileiros, que contam com melhores salários. Diante da retenção de crédito por parte dos bancos privados, ele foi taxativo ao dizer que não deixará a economia sem crédito.

.

“Não vou deixar a economia frustrar as taxas de crescimento por falta de crédito”,

declarou.

 

Mantega reforçou que a segurança jurídica do país avançou com a Lei de Liquidações Judiciais; a Lei de Falências, que garante a devolução do recurso; a alienação fiduciária, que garante a retomada dos bens e a aprovação do Cadastro Positivo. Esta última, de acordo com o ministro, era uma das condições apresentadas pelos bancos privados para liberar crédito com juros reduzidos.

 

O titular da Fazenda criticou a postura do presidente da Federação Brasileira de Bancos Febraban, Murilo Portugal, que esteve no ministério na última terça-feira para tratar da redução do spread. “Em vez de trazer soluções anunciando o aumento de crédito, ele veio aqui para fazer cobrança de novas medidas do governo de desoneração”, disse Mantega.

 

O ministro ressaltou que, no ano passado, os bancos brasileiros estiveram entre os mais lucrativos do mundo e, por isso, têm margem para reduzir taxas e aumentar volume de crédito. “Acho isso bom, quero que os bancos tenham lucros, só que a partir de atividade econômica de empréstimo e sem afligir o consumidor”, destacou.

 

Questionado se o governo não vai aceitar nenhuma das mais de 20 propostas apresentadas pela Febraban como contrapartida para a redução dos juros, o ministro disse que o governo trabalha permanentemente para melhorar as condições para aumentar a segurança do crédito. “Independente disso, os bancos toda hora querem cobrar mais segurança, mais medidas, querem jogar a conta nas costas do governo”, protestou.

 

A criação de produtos financeiros e alterações para redução do custo da inadimplência, além de medidas tributárias estiveram entre as reivindicações da federação na reunião com os representantes da Secretaria Executiva do da Fazenda na última terça-feira (10/4).

 

Segundo Mântega, se essas instituições não estivessem entre as mais lucrativas, realmente seria preciso reduzir tributos, tirar a cunha fiscal e mexer no compulsório. “Mas eles têm margem para aumentar o crédito neste momento e é necessário que isso seja feito sem mexer em nada”.

 

O ministro destacou a ação dos bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, que nos últimos dias anunciaram a redução dos juros em até um terço, e manifestou a vontade de que os bancos privados sigam essa linha.

 

“Eles [bancos públicos] têm níveis de inadimplência até menores que os bancos privados e farão aquilo que fizeram em 2009: aumentar o crédito, baixar as taxas de juros, e aumentar as margens de lucro”,   concluiu.

 

   



Fonte: Ministério da Fazenda





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