Ibovespa em alta com forte volume
Dolar fecha abaixo de R$ 4,00
O destaque dos mercados nessa abertura semanal foi o anúncio do corte dos requerimentos de reservas bancárias na China, de 17,5% para 17,00%, em mais uma tentativa do Banco Central de estimular a economia.
Entretanto as bolsas fecharam em baixa na Ásia, já que o anúncio ocorreu após o fechamento dos mercados locais. Na Europa os índices fecharam próximos à estabilidade. Na Alemanha, o DAX teve baixa de 0,19%, enquanto o FTSE 100 (Londres) ganhou 0,02%.
Entre os indicadores divulgados hoje, o CPI da zona do euro (preços ao consumidor) apresentou queda de 0,2% em janeiro, ante previsão de estabilidade. Na Alemanha, as vendas no varejo surpreenderam com aumento de 0,7% no mesmo período (estimativa de 0,3%).
Nos EUA, em um dia sem indicadores, as bolsas fecharam em baixa. Durante a semana são aguardados importantes indicadores, como os relatórios de empregos (ADP e Payroll), PMI da Markit, pedidos de bens duráveis e o Livro Bege do Federal Reserve com as atuais condições econômicas.
Bovespa sobe 2,89%
O Ibovespa abriu em alta e manteve-se em rota ascendente durante todo o pregão, liderado por Vale ON (+7,36%) e Petrobras ON (+6,68%). No final, fechou em alta de 2,89%, a 42.793 pontos, com forte volume de R$ 5,96 bilhões.
No acumulado do mês, o índice teve alta de 5,91%, porém alguns setores tiveram performance muito melhor. O índice do setor imobiliário (IMOB) acumulou alta de 10,45% no mês, enquanto o índice de materiais básicos subiu 10,35%.
No último dado disponível, a Bovespa teve ingresso de capital externo de R$ 41,66 milhões na quinta-feira (25), quando o Ibovespa teve baixa de 0,47%. O saldo de recursos externos segue positivo em R$ 1,876 bilhão, assim como no acumulado do ano, em R$ 1,70 bilhão.
Câmbio e Juros Futuros
O dólar comercial, em dia de formação da Ptax do mês, fechou leve baixa de 0,05%, a R$ 3,9984. Na BM&F, os juros abriram a semana em baixa, refletindo a estabilidade do dólar. Ao término da negociação regular, o contrato de DI para abril de 2016 fechou estável em 14,16%. O DI para janeiro de 2017 terminou em 14,18%, de 14,23% no ajuste anterior (-0,35%). O DI para janeiro de 2021 fechou em 15,62%, de 15,73% (-0,7%).
Em relação às principais alterações do Relatório Focus do Banco Central, divulgado hoje, o IPCA caiu pela primeira vez de depois de oito elevações consecutivas (de 7,62% para 7,57% a.a. em 2016), permanecendo estável em 6,0% para 2017. Os preçosadministradores mantiveram-se estáveis em 7,5%. Já o IGP-M teve a oitava alta consecutiva, passado de 7,75% para 7,99%.
O PIB teve a sexta retração seguida, passando para -3,45%, de -3,40% na semana passada. A previsão para a taxa média Selic em 2016 permanece 14,25% em 2016 e 12,98% em 2017. Na quarta-feira, o Copom anuncia a decisão de taxa de juros.
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado em 29.02.2016, elaborado por FÁBIO CESAR CARDOSO, CNPI-P, analista de investimento do BB INVESTIMENTOS.
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