Investidores
continuam à espera de mais estímulos monetários.
No Brasil, Copom manteve a taxa Selic em 14,25%.
Na Ásia as bolsas fecharam com sinais mistos esta noite. Na China os principais índices reverteram parte das perdas de ontem. O Shanghai Composite, principal índice acionário chinês, subiu 1,5%, enquanto o Shenzhen Composite subiu 3,7%. Apesar dessa alta, cresce na região um clima de apreensão com com a desaceleração da economia mundial, notadamente no gigante asiático e nos países emergentes.
Assim, os investidores aguardam mais estímulos por parte do Banco Central Chinês. Já o índice Nikkei da bolsa de Tóquio fechou em baixa de 0,64%, a 18.435,87 pontos, depois de avançar 1,9% no pregão anterior.
Na Europa, os índices operam perto da estabilidade, enquanto os investidores aguardam o resultado da reunião do Banco Central Europeu (que deverá manter as taxas de juros no atuais patamares e o vigente programa de relaxamento monetário inalterado) e posterior conferência como presidente do Banco, Mario Dragui.
No Brasil, os principais eventos na noite de ontem foram a decisão do Copom, revisão da da nota de crédito de bancos brasileiros e início da temporada de resultados corporativos.
Copom
Ontem à noite, o Copom deciciu pela manutenção da Selic em 14,25% ao ano. No comunicado divulgado, a autoridade monetária substitui o trecho em que se referia à convergência da inflação no fim de 2016 pelo termo "horizonte relevante da política monetária", reafirmando que a política monetária se manterá vigilante para que ele consiga levar os preços à meta no longo prazo. Essa última parte indica que as taxas permanecerão nos patamares atuais por boa parte de 2016. Esse comportamento pode ser confirmado pela recente estabilização das taxas futuras de jusos na ponta curta da estrutura a termo.
Fitch
Também ontem à noite, depois do fechamento do mercado, a agência de rating Fitch, em linha com o rebaixamento da nota soberana na semana passada, revisou as notas de vários instituições financeiras, entre elas os grandes bancos brasileiros.
Natura e Vale
A temporada de resultados corporativos do 3T15 começou ontem à noite, com Natura, que reportou queda de 38,6% no lucro líquido, para R$ 131,8 milhões. Em relação à Vale do Rio Doce, a empresa reportou prejuízo de R$ 6,663 bilhões no período, 47,3% superior ao 3T14. O Ebitda ajustado ficou em R$ 6,826 bilhões
Ibovespa
O Ibovespa futuro opera com sinal positivo no momento, acompanhando de perdo os índices europeus. Ontem, o índice fechou o dia aos 47.025 pontos, em queda de 0,11%. O giro financeiro totalizou R$ 5,410 bilhões. No último dado disponível, a Bovespa teve ingresso de capital externo de R$ 36,821 milhões no dia 19, quando o Ibovespa teve alta de 0,45% e o giro total foi de R$ 7,960 bilhões. O saldo de recursos externos em outubro é de R$ 4,182 bilhões e no ano o superávit é de R$ 21,422 bilhões.
Confirra no anexo a íntegra do relatório PRÉ MERCADO, relativo a 22.10.2015, elaborado por FÁBIO CESAR CARDOSO, CNPI-P, analista de investimentos do BB INVESTIMENTOS
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