Pré Mercado em 22.09.2015
Futuros em Wall Street e mercados na Europa em baixa.
Discurso de membro do Fed acirrou preocupações com a China.
O Ibovespa principiará decaindo. Tanto os futuros dos índices das bolsas em Nova York, como os principais mercados acionários da Europa operam com firmes quedas.
O cenário interancional continua a se deteriorar. Ontem, nos EUA, o presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, que tem direito a voto na decisão do FOMC, declarou que o Fed tende a subir a taxa de juros ainda este ano, citando que a situação da China não seria um impecílio maior.
Esse discurso soou atravessado para o mercado, pois na semana passada a presidente do Fed, Janet Yellen, já havia deixado a porta aberta para possível início do ciclo de alta da taxa de juros nos EUA até o final de 2015.
Nesta 3ª feira, 22.09, os agentes acordaram ainda mais preocupados com a desaceleraçãoatual e futura da economia chinesa.
No Brasil, nesta manhã, o dólar comercial (interbancário) ultrapassou a barreira psicológica de R$4,00, chegando a ser cotado por R$4,03. Ontem, a divisa fechou valendo R$3,9770 (+0,68%), acumulando +9,47% no mês, +49,79% no ano e +67,24% em 12 meses.
Juros Futuros
Nos Juros futuros (DI), as taxas denotaram elevações, alçando como um todo a curva da estrutura a termo da taxa de juros. O aumento da aversão ao risco influenciou nas movimentações no dia.
Ibovespa
Na 2ª feira 21.09, índice doméstico fechou aos 47.264 pts (-2,65%), acumulando agora +1,86% na semana, +1,37% no mês, -5,49% no ano e -19,03% em 12 meses. Preliminarmente, o giro da Bovespa foi de R$7,74 bilhões (R$5,23 bilhões no mercado à vista), incluindo R$2,30 bilhões do exercício de opções sobre ações, com o Ibovespa em R$4,02 bilhões.
O índice brasileiro, em dia final do exercício do vencimento de opções sobre ações, teve início oscilante, com curtas variações ao redor da estabilidade, até pouco depois do meio dia. Posterior às 13h - horário do encerramento do exercício, o índice seguiu em tendência descendente, terminando abaixo dos 47 mil pts. A elevação da aversão ao risco pesou sobre o índice brasileiro. O CDS de 5 anos do Brasil subiu a 428 pts, avançando 31 pts em relação ao fechamento de 397 pts da 6ª feira 18.09.
Capitais Externos na Bolsa
No último dado disponível, a Bovespa teve ingresso de capital externo de R$536,831 milhões no último dia 17, apurando saldo negativo de R$94,985 milhões em setembro (-R$3,314 bilhões em agosto) e acumulando R$17,752 bilhões em 2015.
Inflação
No Brasil, o IPCA-15, considerado como uma prévia para o IPCA fechado do mês, variou +0,39% em setembro, versus +0,43% em agosto – praticamente em linha com o consenso de mercado, em +0,38%. O indicador passou a acumular +7,78% no ano e +9,57% em 12 meses (+9,57% em agosto).
Agenda da semana (vide agenda pg. 3 do Relatório anexo)
O destaque maior é a revisão do PIB2T15 dos EUA, na próxima sexta-feira (25).
Confira no anexo a íntegra do relatório Pré Mercado sobre o que se espera seja o desempenho das bolsas, do câmbio e dos juros nesta 3ª feira 22.09.2015, elaborado por NATANIEL CEZIMBRA e HAMILTON MOREIRA ALVES, analistas de investimento do BB INVESTIMENTOS.
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