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Economia e Finanças

28 de Abril de 2015 as 15:04:55



PIB do estado de São Paulo caiu 5,9% em fevereiro, segundo Fundação SEADE


Pesquisa da Fundação SEADE divulgada nesta 3ª feira, 28.04, apresenta o comportamento declinante da economia do estado de São Paulo em fevereiro/2015.
 
Desempenho Mensal em Fevereiro/2015
 
Em fevereiro/2015, a atividade econômica no estado de São Paulo declinou 5,9%, em relação a fevereiro/2014. A queda originou-se no desempenho da indústria (-8,9%) e do setor de serviços (-4,0%). A agropecuária, ao contrário, cresceu 8,9%
 
Acumulado em 12 meses
 
No acumulado em 12 meses até fevereiro/2015, a economia de SP retraiu-se em 3,2%, refletindo o comportamento declinante na agropecuária (-6,1%), na indústria (-6,7%) e também nos serviços (-1,8%).
 
Acumulado em 2015
 
Considerando o acumulado em janeiro e fevereiro/2015, o PIB paulista diminuiu 1,0%, levando-se em conta o ajuste sazonal. A agropecuária cresceu 2,7% e a indústria e os serviços reduziram-se em 0,5% e 1,6%, respectivamente.
 
Nesse mesmo período, a economia brasileira, segundo estimativas do IBC-Br elaborado pelo Banco Central, apresentou evolução de 0,4%.
 
Causas e Razões
 
Segundo avaliação da Fundação SEADE, o desempenho da economia paulista tem sido influenciado pelas condições econômicas desfavoráveis à indústria. A economia do Estado caracteriza-se por ser mais industrializada e integrada ao mercado interno – representa cerca de um terço do PIB nacional, sendo fortemente dependente das diretrizes nacionais de política econômica.
 
A economia brasileira, por sua vez, mostra grande dependência e influência das commodities, o que explica, em boa medida, a diferença entre as taxas de crescimento.
 
Dando Nome aos Bois
 
Para além da explicação trazida pela Fundação SEADE, podem explicar o fraco desempenho da economia paulista o câmbio mantido por mais de década desfavorável às exportações brasileiras e favorável às importações brasileiras de produtos manufaturados notadamente da China, mas também da Índia, Tailândia, Vietnã, Cingapura, Coréia do Sul, além dos tradicionais EUA e Alemanha.
 
O câmbio foi assim mantido por conta do mito de que não caberia ao Banco Central atuar sobre os desvios do câmbio, pensamento chave neoliberal que garantiu ganhos especulativos desmesurados aos bancos e outras instituições financeiras, inclusive internacionais, atuantes no País. Em 2013, a taxação em 6% de IOF sobre as operações no mercado futuro de câmbio conteve a especulação e iniciou a regularização da cotação do dólar e do euro em relação ao Real ... e despertou a ira dos grandes bancos.
 
Acrescente-se ao câmbio desfavorável ao empresariado industrial, o desencanto empresarial paulista com o governo federal, notadamente pelas seguintes políticas públicas do governo federal, notadamente o atual:
 
a)  com sua política salarial de ganhos reais aos trabalhadores, em primeiro lugar, em razão da resultante menor rentabilidade empresarial;
 
b) com a regulação dos lucros nas atividades exploratórias nas seguintes áreas:
 
b.1) de energia elétrica, sob concessão pública de usinas hidroelétricas cujos prazos de outorga estão se encerrando em 2015 e 2016, contrariando os interesses do empresariado da área, porquanto as novas concessões serão feitas após o total expurgo da remuneração do capital investido, objetivando a limitação na tarifa ao consumidor final, porquanto totalmente quitados os investimentos realizados, após 40 a 50 anos de exploração da atividade pelos investidores iniciais. O empresariado responsável pelo investimento e também pela exploração, até o presente momento, contava e ainda conta com que não se realizasse a licitação e concorrência pública aberta à novas empresas, mas o aditamento e prorrogação contratual por outras décadas. Em função da redução da rentabilidade das ações das atuais prestadoras de sderviços em bolsas de valores, também o empresariado do mercado financeiro une-se nesse momento ao empresariado da árrea de energia em seu posicionamento contrário à política do governo federal;
 
b.2) concessão de serviços rodoviários a empresas gestoras da malha rodoviária federal, sob concorrência pública, com pré estabelecimento contratual da tarifa reduzida a ser cobrada a título de pedágio;  bem como sob pre estabelecimento da natureza e montante dos investimentos a serem realizados. Da mesma forma que o item b.1, acima, o empresariado do setor financeiro une-se ao empresariado dos serviços rodoviários contrariamente à política do governo federal, em razão da redução das expectativas de lucro empresarial neste segmento;
 
b.3)
 
 
 
b
 
 
 


Fonte: Redação JF com dados da Fundação SEADE





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