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27 de Fevereiro de 2017 as 14:02:31



CARNAVAL NO RECIFE - Sons Experimentais e bandas estrangeiras em Carnaval alternativo


Carnaval alternativo no Recife tem sons experimentais e bandas estrangeiras
 
 
Nem só de blocos, frevo e outros ritmos populares é feito o carnaval pernambucano. Parte da programação também é de shows feitos no palco, e para diferentes gostos. O Recife Antigo, como é chamado o bairro onde fica o Marco Zero da cidade, tem público mais numeroso, e nele há sonoridades que normalmente não se encontram nos festejos de Momo.
 
Trabalhos experimentais e contemporâneos são o foco do festival Rec-Beat, que está na sua 22ª edição. O evento tem curadoria independente do carnaval oficial do Recife, mas recebe patrocínio público local e federal para realizar os shows gratuitamente no Cais da Alfândega.
 
Além de escalar artistas nacionais com projetos ousados, o festival é uma oportunidade para o público de conhecer artistas de outros países, que participam de cenas independentes da música, com menos chance de emplacar uma turnê no Brasil. Das seis bandas internacionais que se apresentam este ano no Rec-Beat, quatro são inéditas no país.
 
Os argentinos do Morbo Y Mambo já estiveram quatro vezes no Brasil, mas é a primeira vez em Pernambuco. A banda foi escolhida para encerrar a programação de hoje (26) no Cais da Alfândega.  
 
“As pessoas daqui, todos os amigos e a família falaram: vocês estão indo no melhor carnaval do país, do mundo. Então, vamos ver. Estou achando muito bacana”,
 
disse o baixista Manuel Aguilar.
 
O músico acha que essa abertura a ritmos diferentes é interessante.
 
“Tem muitas propostas diferentes. A música da gente é bem experimental, é para dançar, mas não é muito fácil de se aproximar, talvez. E estarmos aqui fechando o dia dois do Rec-Beat é incrível para a gente”.
 
A banda mistura gêneros como o dub, o rock e o afrobeat nas composições.
 
 
Novidades
 
Como já é um festival consolidado no carnaval do Recife, o público que conhece nem confere antes a programação; já sabe que deve encontrar boas opções no palco.
 
"Normalmente, minha programação inclui vários lugares, mas sempre passo aqui para ver um ou dois shows. Não conheco a maioria das bandas, mas sei que é sempre legal, então é bom para conhecer coisa nova",
 
disse o jornalista Paulo Augusto, 41 anos.
 
As experimentações dos músicos escolhidos chamara a atenção da bailarina Clarissa Faye, 21 anos, ao Rec-Beat. Hoje ela também se interessou pelo show de Rashid.
 
“Eu escuto muito rap e eu vejo que ele tem um trabalho muito massa. E é legal ele poder estar aqui também”,
 
destacou, acrescentando que gosta também de assistir as bandas estrangeiros.
 
“É maravilhosa a oportunidade de conhecer outros shows”.
 
Rashid é um rapper da nova geração do movimento que vem ganhando projeção nacional. Ele apresenta ,no Recife, o show do seu álbum A Coragem da Luz, que faz um ano em alguns dias. Uma mistura do universo do rap e do carnaval, duas culturas de rua por excelência.
 
“É muito bom a gente estar aqui num local tão representantivo, carnaval, Recife e Pernambuco. Vejo que é muito positivo, vejo que o rap está abrindo mais portas, mais mentes.”
 
O músico, cujo nome de batismo é Michel Dias Costa, faz rimas com mensagens sociais poéticas, mas bem definidas, e acha positiva a oportunidade de usar o carnaval como um meio de lidar com questões sérias e expor mensagens políticas.
 
“Você vê que as pessoas estão curtindo, mas estão preocupadas também. É uma oportunidade de aliar isso, e o rap tem uma bagagem de trazer esse discurso, uma mensagem mais forte, política, social, racial”.
 
A cena pernambucana também tem espaço no festival. Um projeto exemplo das experimentações valorizadas no Rec-Beat é o de Vitor Araújo, que une o piano ao ritmo do candomblé em seu disco Levaguiã Terê. Já na programação oficial da Prefeitura do Recife, 99% das atrações são de Pernambuco, mas alguns nomes nacionais foram convidados para se apresentar.
 
No domingo à noite, 26.02, no palco principal do Marco Zero, Leci Brandão e Jorge Aragão fecharam a programação.
 
Olinda também tem palcos e privilegia artistas pernambucanos na programação. Manifestações populares como o coco têm espaços específicos. Em outros pontos, o rock é bem representado, como no polo Erasto Vasconcelos, onde a banda de rock psicodélico Ave Sangria fez um show ao anoitecer. com a multidão cantando clássicos de década de 1970.
 
A programação do Reac-Beat pode ser encontrada nas redes sociais do evento. Também está na internet a lista de atrações do carnaval do Recife e de Olinda , esta última disponível em aplicativo .
 


Fonte: AGENCIA BRASIL, Sumaia Villela, Correspondente; Edição, Maria Claudia.





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