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Economia e Finanças

Segunda-Feira, Dia 16 de Março de 2015 as 15:03:16



GOVERNO reconhece impossibilidade de manter subsídios e desonerações


Ministro relata que o Governo tem enfrentado com “humildade” os efeitos da crise econômica e que os ajustes feitos ocorreram em função do esgotamento da possibilidade de manter desonerações e subsídios. 
 
 
Após a reunião da coordenação do governo da presidenta Dilma Rousseff para avaliar as manifestações de ontem, ministros falaram em manter o diálogo com setores políticos e movimentos sociais e em buscar convergência de propostas e ações. A reunião desta 2ª feira, 16.03, teve a participação de ministros e do vice-presidente, Michel Temer.
 
“Venho deixar claro que o governo está inteiramente aberto ao diálogo e assume como postura central o diálogo com todas as forças sociais, e pouco importa se são forças sociais que apoiam ou são contra o governo. Pouco importa se são lideranças políticas que apoiam o governo ou se são oposicionistas. O governo está aberto ao diálogo com todos”,
 
disse o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, em entrevista coletiva.
 
Cardozo disse que a primeira resposta que se dá as manifestações é ouvi-las. Ele reforçou a avaliação de que a indignação contra a corrupção foi a forte reivindicação dos protestos de ontem.
 
“O governo está ouvindo as manifestações. O governo democrático ouve a voz das ruas e, pouco importa se as pessoas que estão nas ruas aplaudem ou vaiam o governo. Ao ouvir, precisamos captar esse sentimento e nos parece muito claro que ele que tem profunda relação com a indignação por conta da corrupção”,
 
disse Cardozo. Ele reafirmou o compromisso do governo com o combate à corrupção.
 
O ministro da Justiça explicitou que é hora de buscar convergência para encontrar alternativas no campo da política e da economia.
 
“Queremos dialogar com todas as forças políticas para que possamos encontrar convergências. Sinceramente, acho que esse é o papel que um governo democrático deve fazer, agindo com firmeza, mas com humildade”,
 
sinalizou.
 
A exemplo do que disse ontem, Cardozo defendeu a reforma política, ao avaliar que os brasileiros que foram às ruas ontem demonstraram insatisfação com o sistema político do país.
 
“Me pareceu que há um desconforto da população com nosso sistema político. Sinto isso quando líderes oposicionistas foram impedidos de falar. O sistema político hoje não permite ao brasileiro que se sinta representado”,
 
avaliou.
 
Para o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, os manifestantes pediram sobretudo o combate à corrupção.
 
“Compreendemos o recado das ruas nos últimos dias. Ninguém estava reivindicando mais programas sociais ou dizendo que o desemprego está matando nossas oportunidades. Estavam às ruas dizendo que querem o combate à corrupção e entender o que o governo está fazendo na área de economia”.
 
Ele defendeu que o governo tem enfrentado com “humildade” os efeitos da crise econômica e disse que os ajustes feitos ocorreram em função do esgotamento da possibilidade de manter desonerações e subsídios.
 
“Nossa capacidade de subsidiar esse esforço anticíclico chegou ao limite da responsabilidade e um governo que tem compromisso com a seriedade não pode esconder esse limite. Precisamos agora compartilhar com todos o desafio, porque não temos mais como segurar esses subsídios e alavancar empregos com ações anticíclicas como fizemos desde 2008”.
 
Ao responder a pergunta sobre como a presidenta Dilma recebeu as manifestações, o ministro Eduardo Braga lembrou que ela foi presa durante a ditadura militar, portanto, tem fortes valores democráticos.
 
“O estado de espírito da presidenta é de uma democrata que se coloca diante de seu povo para responder a desafios”,
 
concluiu. 


Fonte: Agência Brasil





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