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Economia e Finanças

20 de Janeiro de 2015 as 18:01:55



SACO DE MALDADES - Levy busca justificar aumento de impostos


Há controvérsias, mas Levy argumenta que aumento de tributos facilitará retomada do crescimento
 
O aumento de tributos anunciado pelo governo na 2ª feira, 19.01, ajudará a reequilibrar a economia e facilitará a retomada do crescimento, disse o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
 
Na avaliação dele, o reforço de R$ 20,63 bilhões na arrecadação, proporcionado pelos reajustes de tributos, contribuirá de forma importante para o aumento da poupança pública e o fortalecimento da política fiscal.
 
“Estamos tomando uma sequência de ações para reequilibrar as contas públicas com o objetivo de aumentar a confiança, o entendimento dos agentes econômicos, de modo que possamos ver a retomada da economia em novas condições”,
 
declarou o ministro.
 
Para Joaquim Levy, o equilíbrio fiscal é importante para a recuperação da economia brasileira.
 
“Isso, obviamente, responde a um quadro mundial bastante diferente. O mundo mudou, e o Brasil está mudando. Estamos tomando as ações, passo a passo, para alcançar, da melhor forma possível, o que é necessário para alcançar o caminho do crescimento.”
 
A cobrança de IPI Imposto sobre Produtos Industrializados para atacadistas de cosméticos, ressaltou o ministro, aumentará a transparência desse mercado.
 
“A equiparação dos atacadistas aos industriais faz com que a tributação seja mais homogênea ao longo da cadeia de distribuição. Dá mais transparência a preços e transferências, organizando melhor o setor”,
 
comentou.
 
Da mesma forma, o aumento da alíquota do PIS  Programa de Integração Social  e da COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social para os produtos importados diminuirá distorções provocadas pela decisão judicial que, há dois anos, excluiu o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da base de cálculo das mercadorias do exterior, disse o ministro.
 
“A consequência é que hoje o valor final do PIS/Cofins do produto doméstico é maior que o do produto importado. Por isso, a medida não prejudica a produção doméstica.”
 
Em relação ao reajuste do PIS/Cofins e do retorno da cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis, o ministro lembrou que o aumento, de R$ 0,22 por litro da gasolina e de R$ 0,15 por litro do diesel, é menor que a alíquota da Cide no passado.
 
“No início dos anos 2000, a alíquota da Cide sobre a gasolina era R$ 0,28.”
 
Sobre a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no crédito a pessoas físicas, Levy disse que a medida poderá ter impacto positivo no crédito, no médio e longo prazos, por causa da retomada da confiança na economia.
 
“Nas últimas semanas, os juros mais longos tiveram relativa redução. O principal efeito do conjunto das medidas tributárias é aumentar a confiança e a disposição para as pessoas investirem no Brasil. Isso se reflete na queda da curva de juros de longo prazo”,
acrescentou.
 
O ministro evitou comentar a posição do governo sobre o aumento de 6,5% na tabela do Imposto de Renda, aprovado pelo Congresso Nacional no fim do ano passado. Hoje, acaba o prazo para a presidenta Dilma Rousseff sancionar ou vetar o aumento. Alegando que a definição cabe apenas à presidenta, Levy disse que a proposta original do governo era um reajuste de 4,5%.


Fonte: Agência Brasil





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