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Economia e Finanças

Quarta-Feira, Dia 20 de Agosto de 2014 as 16:08:00



LIQUIDEZ - Injeção de R$ 25 Bi na economia, assegura o Bacen


Injeção de recursos na economia com medidas do BC alcança R$ 25 bilhões
 
O Banco Central (BC) anunciou nesta 4ª feira, 20.08, várias medidas que liberam mais recursos para os bancos emprestarem e, desse modo, estimular a economia.
 
No total, serão liberados, a partir da próxima 2ª feira, 25.08, R$ 25 bilhões. Os recursos virão da redução do capital para risco de crédito (R$ 15 bilhões) e da liberação de depósitos compulsórios (R$ 10 bilhões). No final do mês passado, o BC já havia anunciado medidas que injetam recursos na economia no total de R$ 45 bilhões.
 
Compulsório dos Bancos no Bacen 
 
No caso da liberação de depósitos compulsórios anunciada hoje, uma das medidas anunciadas permite que até 60% do recolhimento compulsório relativo a depósitos a prazo sejam usados pelos bancos para contratações de novas operações de crédito e na compra de carteiras de crédito de outras instituições.
 
A medida pode estimular o crédito porque, se o banco não fizer novas operações ou comprar carteiras, o dinheiro será recolhido ao BC, sem que receba remuneração.
 
Em julho, esse percentual havia sido definido em 50%, quando a liberação de depósitos compulsórios, recursos que os bancos são obrigados a deixar depositados no BC, alcançou montante de R$ 30 bilhões.
 
Desse total, aproximadamente a metade já entrou no mercado, impacto que se soma aos R$ 10 bilhões previstos para entrar no mercado com as novas medidas sobre compulsórios.
 
Capital Mínimo para Risco de Crédito
 
Na relação de medidas de estímulo, o BC incluiu novos critérios relativos ao requerimento mínimo de capital para risco de crédito. Esse requerimento é a quantidade de recursos que os acionistas dos bancos devem deixar reservados para cada operação de crédito.
 
Com essa medida, foram liberados cerca de R$ 15 bilhões, com potencial de geração de novas operações de crédito de até R$ 140 bilhões, segundo o chefe do Departamento de Regulação Prudencial e Cambial do BC, Caio Ferreira.
 
O BC reestabeleceu em 75% o fator de ponderação de risco para todas as operações de crédito de varejo, independentemente do prazo. Ferreira lembrou que em 2010, havia a necessidade definir regras mais rigorosas, principalmente porque as operações de crédito estavam com prazos muito longos e com garantias inadequadas.
 
Então, esse fator de ponderação de risco chegava a até 300% em alguns casos. Atualmente, segundo Ferreira, os bancos estão mais criteriosos na concessão de crédito e por isso não há risco à estabilidade do sistema financeiro.
 
Crédito Consignado
 
Outra medida do BC é reconhecer que o crédito consignado (parcelas descontadas em folha de pagamento) de servidores públicos tem um risco menor por conta da estabilidade no emprego.
 
Nesse caso, o fator de ponderação de risco caiu de 75% para 50% nas operações de crédito concedidas a servidores públicos federais.
 
“Se exige mais capital para uma operação que tem menos risco, está penalizando a instituição”,
 
disse Ferreira.
 
Carta de Crédito no Comércio Exterior e Licitações
 
O BC também anunciou hoje redução no percentual que os bancos devem reservar quando emitem carta de crédito garantindo o pagamento, em operações de comércio exterior e também em processos licitatórios.
 
No caso das licitações, o banco garante, por exemplo, o pagamento de multas caso a empresa não cumpra o contrato.
 
Financiamento de Veículos 
 
No caso de novos financiamentos de veículos, o BC definiu que, para dedução de 60% do recolhimento compulsório, será considerado o aumento das operações de crédito em relação a média no primeiro semestre de 2014. Ou seja, os bancos vão ter que fazer mais operações de financiamento de veículos para ter a dedução.
 
“Para ter ganho com a medida, tem que fazer mais do que fazia antes”,
 
disse o chefe do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos do BC, Daso Coimbra.
 
Letras Financeiras em Depósitos Compulsórios
 
O BC também definiu que as instituições podem usar letras financeiras para fazer dedução de depósitos compulsórios.
 
Nesse caso, será considerado o montante desses instrumentos financeiros relativo à posição de 25 de julho de 2014.


Fonte: Agência Brasil





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