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Economia e Finanças

21 de Maio de 2018 as 15:05:03



BC lança Swap Cambial maior e Dólar cai nesta 2ª feira


Dólar está em queda, após intervenção reforçada do Banco Central
 
 
O dólar comercial opera em queda na manhã desta 2ª feira, 21.05,  com o reforço na oferta de swap cambial, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, pelo Banco Central (BC).
 
Por volta das 10h50, a moeda estava cotada a R$ 3,70, com queda de 0,99%. O BC anunciou oferta adicional de swaps na última 6ª feira, 18.05, após o sexto pregão consecutivo de alta da moeda americana.
 
Na sexta-feira, o dólar fechou o dia valendo R$ 3,74, com aumento de 1,04% em relação ao dia anterior.
 
O Banco Central anunciou a oferta adicional de 15 mil contratos, em leilão realizado. Todos os contratos foram aceitos para o vencimento do dia 2 de julho de 2018.
 
O BC informou ainda que continuará a fazer a renovação (rolagem) dos contratos que vencem dia 1º de junho. A medida já vinha sendo adotada ao longo da última semana, quando o dólar acumulou alta de 3,85% em relação ao ao real.
 
Segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, a alta do dólar nos últimos dias está relacionada a uma combinação de fatores internacionais e preocupações domésticas, principalmente o cenário eleitoral.
 
Com a economia em crescimento além do esperado e o desemprego em baixa, os EUA devem experimentar uma inflação acima da média dos últimos anos, obrigando o Banco Central daquele país a aumentar taxa básica de juros para moderar os efeitos de uma pressão maior sobre os preços, como costuma ocorrer no Brasil quando a inflação cresce.
 
Atualmente, a taxa de juros dos EUA está na faixa de 1,5% a 1,7% ao ano, mas o FED Federal Reserve, o banco central norte-americano, deve promover ainda mais duas elevações do índice até o fim do ano.
 
Com taxas de juros mais altas nos EUA, investidores com capital aplicado em países emergentes, como o Brasil, podem retirar recursos desses locais e investir em títulos do Tesouro americano, os treasures, considerados os papéis mais seguros do mundo. Este é um dos efeitos que fazem com que o dólar se valorize em relação ao real.
 
Swaps cambiais
 
Quando há momentos de fortes oscilações (volatilidade) no mercado de câmbio, como atualmente, o BC intervém no mercado. O swap (troca, em inglês) cambial é um derivativo financeiro (contratos com variação em função do preço de outro ativo).
 
Nesse tipo de contrato, o BC se compromete a pagar ao detentor do swap a variação do dólar, acrescida de uma taxa de juros (cupom cambial), e a receber, em troca, a variação da taxa básica de juros, a Selic, acumulada no período do contrato.
 
Assim, quem vende esse contrato fica protegido caso a cotação do dólar aumente, mas tem de pagar a variação da taxa Selic ao Banco Central.
 
Assim, as empresas se protegem de uma variação excessiva da alta da moeda americana e há aumento da liquidez no mercado, com injeção de dólares no mercado futuro.
 
De acordo com dados da última 6ª feira, 18.05, o estoque de contratos de swaps estavam em US$ 24,798 bilhões. Desses, US$ 5,650 bilhões vencem no dia 1º de junho deste ano.
 
Em 2017, esse estoque era menor – encerrou o ano em US$ 23,8 bilhões. Em 2016, o estoque era de US$ 26,6 bilhões e no final de 2015, de US$ 108,1 bilhões.
 
A perspectiva de aumento da taxa de juros americano ocorre desde 2013. A partir de junho daquele ano, grandes empresas brasileiras captaram recursos externos, o que gerou a necessidade de hedge (proteção) . Segundo o BC, no intuito de oferecer estabilidade financeira e econômica, a autoridade monetária optou por oferecer essa proteção via swaps, atendendo à demanda do mercado.
 
A partir de abril de 2016, o estoque de swap cambial começou a cair com a sinalização de que os EUA não subiriam muito a taxa de juros no curto prazo. Com isso, o BC aproveitou o momento para reduzir o saldo desses contratos. Agora, com o aquecimento da economia americana, a sinalização é de aumento dos juros daquele país. 


Fonte: AGENCIA BRASIL





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