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Economia e Finanças

28 de Setembro de 2016 as 23:09:55



GREVE DOS BANCÁRIOS - Nova negociação sem acordo: Greve Continua


Greve dos bancários continua após reunião com Fenaban terminar sem acordo
Camila Boehm
Repórter da Agência Brasil
 
 
Terminou sem acordo a reunião entre a FENABAN Federação Nacional dos Bancos e o Comando Nacional dos Bancários nesta 4ª feira, 28.09, em São Paulo, informou o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
 
Com o fracasso da negociação, a greve dos bancários continua. Essa é décima rodada de negociação, que começou com a entrega da pauta de reivindicações dos trabalhadores no dia 9.
 
O Comando Nacional rejeitou a proposta dos bancos e convocou assembleia para 2ª feira, 03.10, às 17h, na quadra dos bancários. Mesmo assim, o Comando diz que vai se manter de plantão em São Paulo caso a Fenaban queira fazer uma nova proposta.
 
Na reunião da 3ª feira, 27.09, os bancos fizeram uma proposta de novo modelo de acordo para a categoria, com validade de dois anos, em vez de um, como ocorreu nos últimos anos. Nesta 4ª feira, a Fenaban manteve o reajuste em 7%, com abono de R$ 3,5 mil e, para o ano que vem, propôs 0,5% de aumento real, o que representaria perda real, nesses dois anos, de 1,9%, de acordo com informações do sindicato dos bancários.
 
“A Fenaban perdeu a oportunidade de resolver a greve. Em sintonia com a política do governo, banqueiros querem reduzir o custo do trabalho no acordo com os bancários. A greve continua e estamos à disposição para nova negociação com a Fenaban”,
 
disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
 
 
Reivindicações
 
Os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário-mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880). Também é pedido décimo-quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral.
 
Atualmente, os bancários recebem um piso de R$ 1.976,10 (R$ 2.669,45 no caso dos funcionários que trabalham no caixa ou tesouraria). A regra básica da participação nos lucros e resultados é 90% do salário acrescido de R$ 2.021,79 e parcela adicional de 2,2% do lucro líquido dividido linearmente entre os trabalhadores, podendo chegar a até R$ 4. 043,58. O auxílio-refeição é de R$ 29,64 por dia.
 
Um balanço feito pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região mostra que 838 locais de trabalho, sendo oito centros administrativos e 828 agências fecharam nesta 4ª feira, 28.09, na base do sindicato, com mais de 29 mil trabalhadores aderindo à greve.


Fonte: AGENCIA BRASIL





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